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Cuidado com a barriga do Papai Noel neste Natal Cris Parente*

Está chegando o Natal! Época de comidas deliciosas, que só ganham as mesas nessa época do ano. Doces, salgados, etc…cada um com suas preferências, fato é que quase todos saem da rotina para degustar alimentos que embora saborosos, não sejam os mais saudáveis do mundo.

Mas, é preciso confessar. É quase unânime a vontade que aproveitar toda a fartura que marca o período, ainda mais num momento de festa e de alegria, cercado de pessoas queridas em uma grande confraternização. Mesmo em outras religiões, as festividades proporcionam momentos alegres em volta da mesa para nos alimentarmos de maneira prazerosa. Assim somos nós, seres humanos.

Tudo certo, não há nada de mal nisso, com um único porém: não se pode deixar de lado a saúde, mesmo durante esse tempo que se aproxima de celebração. Hoje, é livre e farto o acesso aos conteúdos de saúde, de alimentação e de atividade física. Não há quem não tenha um mínimo conhecimento sobre o que acontece com o excesso de comida e de bebida, sem que precise ser um especialista para tal informação.

Para esses momentos de confraternização gastronômica, a regra que vale é a mesma para uma rotina saudável. Nada de fazer pratos enormes ou de repeti-los por diversas vezes. Não é porque estamos no Natal que a quantidade deve ser muito maior que a do dia a dia.

Durante os almoços ou jantares festivos, prepare o prato com quantidades semelhantes ao que come regularmente, aproveitando as festas para comer de tudo um pouco, vagarosamente, de modo que consiga saborear os alimentos.

Para isso, vale fazer o seguinte pensamento: normalmente, a degustação de um alimento dá prazer durante apenas alguns segundos, enquanto está na boca, em contato com a língua, que é a responsável por transmitir a sensação de sabor. Nela, ficam pequenos “sensores”, as papilas gustativas, responsáveis por conduzir a informação do sabor da comida para o cérebro, gerando e ativando a sensação de prazer.

Depois desses poucos segundos, a comida segue o caminho gastrointestinal e a sensação finda. Para quem exagerou, o que fica é a digestão pesada, o acúmulo de calorias e o armazenamento dos excessos em forma de gordura, sem contar no trabalho e desgaste do estômago, intestino, fígado, rins, pâncreas, vasos, etc.

A informação não lhe convence? Pois, faça o teste. Coloque um alimento que gosta na boca, mastigue e engula, observando o que sente a cada etapa. Em que momento o prazer de comer começa, quando termina e o que sente depois que o alimento passa pela boca?

Esse experimento pode fazê-lo entender e dosar melhor seu prato nessa deliciosa época do ano. Afinal, o período é só de bons momentos e sensações. E a barriga grande é “legal e bem vista” apenas para o Papai Noel. Coma de tudo, mas não coma tudo no Natal!

*Cristiano Parente é professor e coach de educação física, eleito em 2014 o melhor personal trainer do mundo em concurso internacional promovido pela Life Fitness. É CEO da Koatch Academia e do World Top Trainers Certification, primeira certificação mundial para a atividade de educador físico.

denis@libris.com.br



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