Política

Márcio Rodrigues propõe a Câmara realizar audiência para discutir abertura de comportas de Boqueirão

O vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Márcio Melo Rodrigues, apresentou requerimento propondo que o Poder Legislativo realize Audiência Pública para debater o aumento da vazão das águas do Rio São Francisco, a redistribuição de água e a abertura de comportas em Boqueirão para abastecer a barragem de Acauã e outros.

O objetivo da AESA é liberar a água, pelo Rio Paraíba, para a barragem de Acauã, em Itatuba, para catorze novos municípios. Assim, defende que a Casa promova ampla discussão convidando os gestores da água de Boqueirão, como Aesa, Dnocs, ANA, Ministério da Integração Nacional, os responsáveis da gestão de 18 municípios e mais catorze outras localidades, além do Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, para se chegar a um consenso: não abrir as comportas sem critério e sem estudo.

Ele disse que defende o aumento da vazão São Francisco para 15 m3/s e aguardar mais um pouco mais até que Boqueirão chegue a um nível de segurança hídrica. Aumento da irrigação para cinco hectares e estudo para disciplinar o abastecimento futuro, além da abertura das comportas quando tiver garantia da disponibilidade da água. Inclusive, sugere que o Governo do Estado solicite ao Governo Federal o aumento da vazão do São Francisco.

Ressalta o parlamentar que é preciso discutir os temas relacionados ao problema como: irrigação; quantidade de área agora e no futuro; tipo de irrigação como gotejamento e micro aspersão; tipos de culturas; eficiência na utilização da água; incentivo ao uso da energia solar.

Segundo dados da própria AESA Boqueirão recebeu água suficiente para um mês com tanta chuva e se não houver responsabilidade e cuidado Campina Grande e mais todos esses Municípios entrarão novamente no vermelho. Só o canal Acauã Araçagi vai consumir de 10 a 12 m3/s, com a água procedente do Açude de Boqueirão.

Finaliza o parlamentar assinalando que deseja ajudar as comunidades, porém com estudos sérios e não à base de politicagens por parte de alguns que se dizem gestores das águas e sem responsabilidade para com um problema dos mais sérios.

AssCom



Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo