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José Sereco, cenógrafo do Maior São João do Mundo, tem trabalho apresentado em reportagem de repercussão nacional

Natural de Cubati, mas já reconhecidamente um campinense de coração, o decorador José Sereco (nascido José Arimatéia Lima) também é uma das personalidades que já integram a história do Maior São João do Mundo. Trabalhando com decoração e cenografia há mais de trinta anos, mesmo período em que trabalha com a decoração do Parque do Povo, Sereco foi alvo de matéria exibida pela Rede Globo de Televisão, numa demonstração de que a sua trajetória profissional tem admiração e reconhecimento nacional.

Na matéria televisiva, Sereco explicou que na sua atividade de decoração nunca podem faltar bandeirolas, fogueiras e balões, destacando que são itens imprescindíveis porque fazem parte da própria história do evento e da tradição nordestina. “São os elementos mais primordiais da cultura da festa”, explicou ao relatar o desafio de decorar uma área com mais de 40 mil metros quadrados de extensão. Atualmente, como coordenador da equipe de decoradores, acompanha cada detalhe da montagem deste trabalho que a cada ano proporciona um novo colorido à festa mais importante da região.

Sempre envolvido com o mundo artístico, Sereco iniciou sua carreira profissional como ator. Mas, foi nos bastidores do espetáculo que percebeu o gosto e interesse em trabalhar com cenografia. Isso foi pelos anos de 1978. Sua grande apresentação ou revelação nesta arte foi num show de Cida Lobo, em 1982, quando fez seu primeiro trabalho como cenógrafo, passando, então, a conquistar o reconhecimento da população campinense.

Desde então nunca parou. Já trabalhou em shows, peças teatrais, espetáculos e com nomes consagrados do mundo artístico como Moncho Rodrigues (premiado diretor teatral e figurinista espanhol), fez cursos e trabalhos em São Paulo, Bahia e até fora do Brasil, além de uma especialização em cenografia em Portugal. Os seus trabalhos também são exibidos em restaurantes, hotéis e outros recantos da cidade.

Sereco diz que suas inspirações surgem de ambientes os mais diversos ou podem surgir de canções, pessoas ou filmes. “Depende muito da ocasião”, garante, ressaltando, sobretudo, a riqueza cultural que encontra na feira central de Campina Grande. No local, por exemplo, ele já chegou a encontrar que são transformados em lustres para decorar o Parque do Povo, especialmente a área da Pirâmide, o que bem revela o seu espírito de criatividade e originalidade. “A feira é um celeiro de ideias”, define o artista.

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