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Maior São do Mundo alavanca economia de Campina Grande e perspectivas para 2018 são ainda melhores

O Maior São João do Mundo é o principal evento turístico do interior do Brasil, destacando Campina Grande no cenário nacional. Os grandes shows com atrações nacionais, apresentações de quadrilhas e grupos folclóricos, barracas, ilhas de forró e locomotiva forrozeira, entre outros atrativos, tornam a cidade, no mês de junho, na principal referência nacional em termos de festa junina. Além disso, demonstra a pujança da economia local, mesmo em meio a crise que assola o Brasil nos últimos anos.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o evento aquece a economia local, sobretudo no segmento de serviços. Pela grandiosidade do evento e seu poder de irradiação, ano a ano cresce o número de turistas. Isto favorece todo o trade turístico local, desde os taxistas, comércio em geral e até hotéis, bares e restaurantes.

O Maior São João do Mundo também induziu um novo ciclo de produção do artesanato local, o que vem a enriquecer a cadeia produtiva do evento, sinalizando a possibilidade de transformação numa efetiva indústria criativa. Os indicadores econômicos sempre deram conta de que a festa pode ser considerada o “segundo Natal de Campina Grande”, gerando muita prosperidade para todos os segmentos da cidade.

Outra contribuição gerada pelo evento é a geração de renda para pessoas de vários segmentos sociais que durante a festa locam suas residências para turistas (hospedagem alternativas), contribuindo para o crescimento de número de leitos na cidade, mesmo porque a rede hoteleira fica cem por cento lotada.

Cidades circunvizinhas e distritos também são beneficiadas com o público visitando o São João, a exemplo de Galante, Ingá, Fagundes e a região do Brejo que contam com inúmeras belezas e atrativos turísticos para quem vem a Campina Grande durante o mês de junho. Isto, por si só, demonstra a importância da programação forrozeira para todo o turismo regional.

O próprio balanço geral do evento em 2017 ainda reforça a importância econômica dos festejos juninos em Campina Grande. Só no ano passado, as companhias aéreas ofertaram cem voos no mês de junho, tendo desembarcado na cidade 17.800 pessoas. Por sua vez, a Vila do Artesão teve uma intensa movimentação, tendo como resultado R$ 500 mil em vendas.

Com uma movimentação turística de 2,5 milhões de visitantes nos 30 dias de evento, conforme dados de 2017, o impacto econômico foi estimado em R$ 200 milhões. Foram gerados mais de 3 mil empregos temporários.

Na visão da secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, a expectativa para 2018 é a melhor possível, pois haverá a ampliação dos números positivos da festa, levando-se em conta a diversidade de atrações, a grande repercussão do evento em nível nacional e internacional, além de outros fatores que estimulam ainda mais os festejos como a Copa do Mundo.

Codecom



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