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Pacientes com câncer de pulmão sobrevivem mais tempo com imunoterapia

Essa semana, foram publicados  no  “New England Journal of Medicine”,   resultados de um estudo que pretendem mudar a perspectiva do tratamento de câncer de pulmão (considerado o mais comum e letal entre todos os tumores malignos).

O Keynote-189 compara o uso de pembrolizumabe –  terapia anti PD-1 da MSD – com quimioterapia para tratamento em primeira linha de câncer de pulmão – do tipo não pequenas células (CPNPC), metastático e não escamoso, independente da expressão do biomarcador PD-L1 nas células do tumor. Apenas para explicar, isso eleva o tratamento do câncer a outro patamar, pois, combaterá quase todos os tipos de cânceres de pulmão e não somente aqueles que expressão marcador PD-L1.

Segundo o estudo, esse novo modelo de tratamento dobrou a expectativa de vida dos pacientes. Vale ressaltar que esse tipo de tumor não apresenta alterações genéticas no gene EGFR ou ALK e responde por cerca de 55% de todos os cânceres de pulmão. (Até o momento, no Brasil e no mundo, os tratamentos eram feitos somente com imunoterapia ou quimioterapia, isoladamente. A combinação dos dois traz novas possibilidades para médicos e pacientes).

Para chegar aos resultados do estudo, pesquisadores distribuíram aleatoriamente 616 pacientes com CPNPC. Eles não haviam recebido tratamento anterior. Parte dos participantes (405) recebeu quimioterapia + pembrolizumabe; a outra parte (202) recebeu quimioterapia + placebo.

Como o medicamento passou a apresentar benefícios, participantes do grupo placebo que tiveram avanço da doença também passaram a receber o medicamento.

De modo geral, as taxas de sobrevida foram superiores nos pacientes tratados com pembrolizumabe. Esses pacientes também tiveram mais tempo de sobrevida em que ficou constatado que a doença não avançou.

Ainda, dos pacientes tratados com pembrolizumabe + quimioterapia, o risco de morte foi reduzido em 51%, em comparação com aqueles tratados apenas com a quimioterapia. Também entre os pacientes tratados com a terapia combinada, a chance de progressão foi de apenas 48%.

Desde de 2017, o pembrolizumabe (imunoterapia da MSD) pode ser usado no Brasil para o tratamento de melanoma avançado, o tipo mais letal do câncer de pele, desde a primeira linha de tratamento. Também está aprovado para o tratamento em primeira linha dos pacientes com câncer de pulmão avançado, do tipo células não pequenas, (CPCNP), com expressão elevada do biomarcador PD-L1 no tumor (expressão ≥50%)  e tratamento de câncer urotelial (o mais comum é o câncer de bexiga).

A imunoterapia anti PD-1 da MSD está sendo avaliada para mais de 30 tipos de tumores em 370 estudos clínicos. No Brasil, o medicamento está sendo pesquisado em mais de 17 ensaios clínicos, em cerca de 140 instituições envolvidas e mais de 450 pacientes em tratamento.

Você acha possível fazer matéria sobre o assunto? Abaixo, encaminho detalhes do estudo.

Obrigada,

Priscilla Oliveira

Equipe de Atendimento

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