A Capacidade de se reinventar Por: Maurício Louzada

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Se pensarmos nas empresas que admiramos, aquelas que se destacam em épocas de crise e que estão sempre na mente do consumidor, perceberemos que muitas delas têm algo em comum: a capacidade de se reinventar.

Em um mundo de constantes mudanças e grande fluxo de informações, no qual uma única edição de um jornal de domingo tem mais notícias do que um ser humano recebia durante toda sua vida na Idade Média, percebemos que a inovação é fundamental para o crescimento de uma marca e para a sustentabilidade de uma empresa.

De forma geral, o que quero dizer é: encontrar o “modelo ideal” de negócio e ficar preso a ele já não é mais suficiente para este mercado ansioso por novidades. Um exemplo disso são as marcas de câmeras que dominavam o mercado na era da fotografia analógica. Pense em como eram na época e pergunte-se: essas marcas ainda fazem parte do meu dia-a-dia?

Provavelmente não. Há uma grande chance de outras marcas que apostaram na fotografia digital terem ganhado este espaço na sua vida. Empresas que eram líderes possuem hoje pouca ou nenhuma participação no mercado porque não se reinventaram, não inovaram e não apostaram em um futuro que, para a maioria, era só modismo.

Isso nos faz refletir sobre nossas empresas: será que o fato de estarmos em destaque, de sermos líderes e de termos marcas comprovadamente reconhecidas nos dá a tranquilidade de imaginar que isso será assim pra sempre? Não. A resposta é “NÃO”! E acredite: isso é muito bom!

Você pode ver esta busca por inovações como uma ameaça, mas também pode enxergar como uma oportunidade. Tudo depende de quem está mais disposto a inovar: você ou seus concorrentes? Criar uma identidade inovadora é fundamental para empresas que buscam se manter no topo do mercado. Abaixo, descrevo algumas dicas que podem fazer a diferença no futuro dos negócios:

  1.    Esteja pronto para inovar, mesmo que tudo esteja indo muito bem.

Muitas pessoas pensam que precisam inovar somente quando seus produtos e empresas estão em declínio. Esse é o maior engano. O momento do declínio indica que o tempo de inovar já foi perdido. O segredo é inovar quando estamos estáveis porque é exatamente neste momento que estamos mais capitalizados, inspirados e prontos para ter boas ideias.

No momento em que um produto ou marca estão perdendo sua força, provavelmente pensaremos: “Eu deveria ter inovado antes”. Portanto, exatamente quando tudo estiver indo bem, pergunte-se: “O que o mercado espera de um produto que poderia substituir o meu?” – e antes que seu concorrente o faça, realize essa ideia você primeiro.

2.    Crie um ambiente propício para a inovação.

É impossível inovar quando o ambiente interno da empresa não está preparado para isso. Lembre-se que as pessoas que trabalham ao seu lado podem ter ideias incríveis, e que muitas vezes, um vendedor que tem contato com o mercado pode saber mais sobre a expectativa dos compradores do que os gerentes que trabalham internamente, resolvendo questões mais burocráticas e pontuais.

Abra espaço para que essas pessoas contribuam com suas percepções e ideias, e sempre agradeça a participação de todos. Nem todas as ideias serão boas ou viáveis, mas todas precisam ser ouvidas e reconhecidas. É daí que pode sair a ideia que impulsionará sua empresa na direção certa. 

3.    Mantenha o foco no cliente.

Não se esqueça de que a empresa existe somente porque o cliente precisa e quer seus produtos. Toda inovação deve ter como foco as necessidades declaradas ou subjetivas do cliente. É verdade que nem sempre o cliente sabe exatamente o que ele quer, mas muitas vezes podemos prever o que vai facilitar a vida dele e torná-lo apaixonado por um produto ou uma marca. Portanto, sempre se coloque no lugar do cliente e busque a inovação a partir dos olhos dele.

Com o tempo, nos envolvemos tanto com o nosso modo de ver o próprio negócio que nos esquecemos de que o cliente é a maior referência do que somos hoje e a maior expressão de quem podemos vir a ser no futuro.

4.    Não tenha medo das mudanças.

Inovar requer sair da “Zona de Conforto”. Para isso você terá muitas vezes que abandonar a cômoda posição que ocupa para enfrentar mares turbulentos e algumas incertezas.

Somente assim você conseguirá manter um pioneirismo invejável e uma marca reconhecidamente inovadora – e isso é para quem busca a excelência e não para quem quer ser apenas “mais um no mercado”.

E assim, buscando inovar a cada dia, você terá muito mais chances de estar entre as empresas que as pessoas mais admiram e entre as quais mais lembram. Afinal, com o tempo, sua antiga marca de câmera fotográfica analógica não será sequer lembrada, ou, no máximo, estará na história das empresas que não inovaram.

Por fim, lembre-se: o Empire State Building foi o prédio mais alto do mundo entre 1931 e 1972 e a Inglaterra já foi a maior potência econômica e bélica do nosso mundo. É que ser o primeiro e o melhor não é tão difícil assim… Difícil mesmo, é continuar sendo.    

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