Agravamento da seca: Vereador cobra pressa na Transposição e diz que é a solução para o Nordeste

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O vereador professor Vaninho Aragão (DEM/PB), de Campina Grande, disse que é indispensável para o Nordeste e para a sua população a conclusão da Transposição do rio São Francisco, como solução para amenizar as conseqüências da seca cíclica que acontece na região. O parlamentar mostrou preocupação com o agravamento da seca, principalmente na Paraíba.

Destacou a preocupação com a lentidão das obras da Transposição do rio São Francisco, e do agravamento da situação do Açude de Boqueirão que a cada dia tem reduzido o seu volume de águas para abastecer a população.

Ressalta a importância da mobilização da população do Sertão paraibano em favor da exigência para que o Governo Federal acelere as obras do Rio São Francisco no sentido de que os municípios da Paraíba possam receber água e amenizar o problema da seca e do racionamento.

Os agricultores do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, e moradores das cidades de Aparecida, São Francisco, Santa Cruz, Lastro, Vieirópolis, Nazarezinho, Marizópolis e São José da Lagoa Tapada se articularam e estão protestando contra a lentidão no projeto da Transposição. Está acontecendo uma mobilização na BR-230 e rodovias da região do município. As estradas estão sendo bloqueadas e os manifestantes cobram agilidade nas obras da transposição do Rio São Francisco.

Espera que, finalmente, com as últimas medidas anunciadas pelo Governo Federal, finalmente o Projeto de Transposição do Rio São Francisco seja acelerado de uma vez por todas e que não seja apenas publicidade governamental, como vem acontecendo nos últimos anos, desde o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu que as águas chegariam em 2010 e não ocorreu até esta data e vem sendo protelado pelo Governo atual da presidenta da República Dilma Rousseff.

Aragão destaca que a situação hídrica de Campina Grande e de diversos outros Municípios é muito grave em razão da hídrica do Açude de Boqueirão que hoje está com apenas 165.205.053, ou seja, 40,1 por cento de sua capacidade. A capacidade total de Boqueirão é de 411.686.287, além da pior seca dos últimos 50 anos que tem castigado o Nordeste.



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