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Alertas e lições que a seca na Europa traz para a agricultura brasileira – Por Maxwell Soares da Silva

 

Dados do Observatório Europeu da Seca (EDO), indicam que o continente está enfrentando a pior seca dos últimos 500 anos. O documento também aponta um sério dado para agricultura: cerca de 47% da Europa está com déficit de umidade do solo, afetando diretamente a produção de grãos, que está 16% menor que a média de 5 anos anteriores.

A agricultura está sujeita a eventos climáticos dessa magnitude, que causam sérios transtornos. No entanto, se precaver com medidas técnicas que visam mitigar essas situações é o caminho para não afetar a segurança alimentar da população. A irrigação é uma dessas técnicas, que visa repor a água perdida pela planta diariamente por evaporação e transpiração. Dentro desse método, existe a técnica do gotejamento, que consiste em aplicar água de forma localizada e com uma alta eficiência, superando os 90%. Com isso, o produtor inicia um processo de tecnificação do seu cultivo, diminuindo a dependência da chuva para produzir e utilizando de forma mais consciente o recurso água.

O sistema de irrigação por gotejamento traz consigo outros benefícios, como a aplicação de fertilizantes e produtos de proteção de cultivo, que irão proporcionar maior eficiência e redução de custos na mão de obra. Outro ponto positivo é a utilização de ferramentas de análise do manejo da irrigação, como sensores de umidade, tensiômetros, estações meteorológicas, onde todas podem estar ligadas a um software de controle e análise de toda a irrigação.

Utilizar a irrigação nas lavouras e ter altas produtividades com utilização dos recursos de forma mais afetiva pode firmar ainda mais o Brasil como o celeiro do mundo.



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