Saúde

Campina Grande vai reforçar trabalho de combate à dengue

As chuvas registradas em Campina Grande e região nos últimos dias, somadas ao aumento no número de casos da covid-19, acenderam o alerta das autoridades do município para mais um cuidado preventivo em saúde: o combate ao mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como a dengue, zika e chikungunya. O assunto foi foco de uma reunião, realizada na manhã desta terça-feira (30), entre o vice-prefeito Lucas Ribeiro e a coordenadora de vigilância ambiental, Rossandra Oliveira.

Na ocasião, Rossandra detalhou as ações desenvolvidas pelos agentes de combate às endemias. Ela disse que, em razão do quadro pandêmico de coronavírus, essas ações acontecem de forma peridomiciliar, ou seja, ao redor e nas proximidades das residências, com o objetivo de evitar a água parada e combater os vivedouros do Aedes aegypti. Segundo a coordenadora, apesar do quadro estar controlado, os cuidados não podem parar e, por isso, o órgão deve intensificar as ações, inclusive com o serviço de fumacê nos bairros da cidade.

Rossandra destacou ainda que o feriadão antecipado, em virtude da pandemia, é o momento ideal para também se prevenir contra a dengue. “Geralmente, as pessoas dizem que não cuidam do próprio imóvel por falta de tempo. Agora, considerando a quarentena, é hora de agir e cuidar de casa, fazendo dela um ambiente seguro”, sugere.

O vice-prefeito Lucas Ribeiro também pediu o apoio da população para que mantenha uma maior atenção, principalmente durante o período de chuvas, quando a água se acumula e pode causar a proliferação do mosquito. “O momento requer cuidado redobrado e a gente pede a colaboração das pessoas para evitar a presença de mais um agravante diante do cenário em que vivemos, já que parte dos pacientes acometidos de dengue também precisa de hospitalização. Não podemos esquecer que a dengue, assim como a covid, também mata”, frisou Lucas.

O vice-prefeito lembrou ainda que é possível auxiliar a vigilância expondo os focos do mosquito através do Disk Dengue, pelo telefone (83) 3322-5760 e ainda o Dengue Zap, no (83) 9 9884-9535.

Índice de infestação
Conforme o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) da cidade, divulgado no mês de fevereiro, foram localizados focos do mosquito em 3,5% das 7.861 casas vistoriadas. Esse índice aponta um risco médio de proliferação das doenças causadas pelo Aedes e é 50% menor com relação ao levantamento anterior.

Foto: Junot Lacet



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