Medicina continua sendo uma das carreiras mais disputadas entre os vestibulandos e também uma das mais difíceis de ingressar. Horas de estudo, disciplina e muita dedicação fazem parte da rotina de quem consegue a tão sonhada vaga nas principais universidades brasileiras. O Anglo Vestibulares selecionou algumas histórias de alunos que acabaram de passar nos exames mais concorridos. Caso queira entrevistá-los, estamos à disposição.
CLEIDILENO TEIXEIRA SILVEIRA
Aprovado em 1º lugar – Medicina – USP Ribeirão
Aos 33 anos, formado em Enfermagem e trabalhando no Hospital A.C. Camargo, Cleidileno resolveu largar o emprego para tentar ingressar em Medicina. Juntou dinheiro para investir em um ano de cursinho – escolheu o Anglo. “Fiquei 16 anos longe dos livros, comecei praticamente do zero”, conta o enfermeiro que cursou o Ensino Médio em escola pública. Para realizar o sonho de ser médico, Cleidileno enfrentou uma intensa rotina: estudava mais de dez horas por dia, inclusive aos sábados e domingos. “Meus colegas de classe haviam acabado de sair do Ensino Médio, estavam bem mais preparadas do que eu. Eu precisava tirar o atraso”, afirma. A dedicação foi tanta que Cleidileno não só foi aprovado em Medicina na USP – Ribeirão Preto, como passou em 1º lugar – um resultado que, segundo ele, jamais esperava.
YURI JUSTI JARDIM
Passou em Medicina em todos os vestibulares que prestou – USP, Unesp, Unifesp e Universidade Federal Fluminense
Carioca, Yuri Justi Jardim saiu da casa dos pais, no Rio de Janeiro, e se mudou para uma república, em São Paulo, onde frequentou as aulas do Anglo por um ano e meio. “Foi um período de total imersão nos estudos”, conta o estudante que acordava às 6h e passava o dia todo no cursinho. “Assistia às aulas, passava o resto do dia nas salas de estudos e virei frequentador assíduo dos plantões de dúvidas”, relata. Para ele, o contato diário com os professores e plantonistas foi decisivo para o resultado que viria a seguir: Yuri foi aprovado em Medicina em todos os vestibulares que prestou: USP, Unesp, Unifesp e Universidade Federal Fluminense. “Apesar da concorrência, que assusta, tive muito apoio dos professores e da família, o que me ajudou a me manter motivado, acreditando que conseguiria”, afirma. A convivência na república, com outros estudantes, também ajudou o candidato a manter o foco nos estudos. “Como estávamos todos vivendo o mesmo momento, um motivava o outro e esse clima foi bastante favorável”, diz o estudante que pretende continuar morando numa república, agora ao lado da USP.
ANDRESSA HELLEN NORA DA SILVA
Estudante de escola pública aprovada em Medicina na Unoesc (Universidade do Oeste de SC) pelo Prouni
Natural de Jaborá/SC, Andressa sempre estudou em escola pública e sonhava cursar Medicina. Quando terminou o Ensino Médio, sabia que teria um grande desafio pela frente: preparar-se para um dos cursos mais concorridos do país. Andressa resolveu se mudar para São Paulo e, para conseguir pagar o curso pré-vestibular, candidatou-se e conseguiu uma vaga como monitora da Unidade Tamandaré do Anglo, obtendo também a bolsa de estudos para o curso preparatório. Foram quatro anos de cursinho, até conseguir a tão sonhada aprovação em Medicina. “Tinha uma base muito fraca. Tudo o que aprendi foi no cursinho”, afirma Andressa, que dedicava todo o seu tempo aos estudos. “Trabalhava meio período como monitora e, no resto do tempo, estudava dentro e fora da sala de aula”, diz. Para ela, a dedicação e a força de vontade foram determinantes. “Mesmo sabendo que seria difícil, nunca pensei em desistir. A maior recompensa foi ver meu nome na lista de aprovados”, comemora a estudante, que se prepara para voltar à cidade natal, onde irá cursar a universidade em uma cidade vizinha.
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