
Nesta quinta-feira, 6, é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, um dos exames mais importantes para detectar precocemente doenças em recém-nascidos. De acordo com o Ministério da Saúde, a data busca alertar a população para a importância de se realizar o exame de prevenção. E durante todo este mês de junho, o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) realiza a campanha Junho Lilás, chamando a atenção para essa temática tão importante para a saúde dos bebês.
Através da realização deste exame, que deve ser feito a partir de 72 horas do parto até 28 dias do nascimento da criança, é que se pode descobrir precocemente doenças genéticas e metabólicas no bebê, como hipertireoidismo e fibrose cística, entre outras mais de 50 patologias.
“É um exame extremamente importante, pois identifica possíveis doenças na criança, e que se forem diagnosticadas logo no início, têm tratamento e controle. O ideal é que este exame seja realizado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, e no máximo até o 28º dia de nascimento. É importante também enfatizar que logo após a realização do procedimento, os pais ou responsáveis precisam retornar e buscar aqui no ISEA o resultado do exame do teste do pezinho do seu filho(a)”, explica a médica Tereza Brito, pediatra e neonatologista do ISEA.
O exame é obrigatório e oferecido totalmente de graça pelo SUS em todo o território nacional. É realizado com a simples retirada de apenas algumas gotinhas de sangue coletadas no calcanhar da criança. Após a coleta, que é realizada na triagem neonatal do ISEA, o material é enviado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que é o órgão estadual responsável para as análises e seus diagnósticos.
De janeiro a maio deste ano já foram realizados na maternidade do ISEA 1.582 procedimentos. Para se fazer o teste é necessário que a mãe, pai ou responsável da criança esteja munido de RG e do cartão do SUS, além do registro de nascimento e do cartão de vacina do bebê.
O ISEA é a maior maternidade pública do estado da Paraíba, sendo referência em alta complexidade obstétrica para mais de 170 municípios paraibanos.
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