Política

“Direito ao esquecimento” do Google na Europa comprova preocupação com a privacidade na internet 

Segundo Gabriel Rossi, especialista em marketing, os rastros digitais representam um grande desafio para empresas e pessoas

Recentemente o Tribunal de Justiça da União Europeia (a mais alta corte do continente) obrigou o Google a apagar resultados de busca para links associados aos nomes de usuários da rede. Segundo Gabriel Rossi, especialista em marketing, isso é o reflexo de que as pessoas estão começando a acordar para o fato de que, embora a internet – a maior invenção da nossa geração – seja um ambiente fantástico de compartilhamento de ideias, buscas e de realização de negócios, a web também gera um confronto inevitável com a perda da privacidade.

Tudo começou após um espanhol perceber que, ao lançar seu nome, apareciam dois anúncios sobre um leilão de imóveis devido a dívidas de dez anos atrás. O argumento utilizado pela corte foi de que qualquer pessoa tem o direito de ser esquecida na rede. A partir desta decisão, o Google, principal buscador, abriu um formulário que pode ser preenchido por todos os europeus que queiram a remoção de links associados aos seus nomes. Já foram cerca de 12 mil formulários de europeus pedindo para serem esquecidos.

“O boca a boca sempre foi inerente a comunicação só que agora tudo que é falado fica arquivado em sites de busca como o Google. Os ‘rastros digitais’ representam um grande desafio para a construção da nossa reputação e de imagem das empresas. Por isso, sempre é importante avaliar como usar a internet e as redes sociais. Afinal, muitas informações ficam lá para sempre e podem também nos causar uma crise existencial, lembrando de situações que não queremos lembrar”, finaliza o especialista.

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