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Especialista em Arquitetura dá dicas de como adequar sua casa para o isolamento seguro e correto

Diante da pandemia que se propagou pelo mundo por causa do novo Coronavírus (Covid-19), as pessoas têm passado muito tempo dentro de suas casas, em quarentena, como forma de evitar um contágio ainda maior.

Segundo a Profa. Ma. Deborah Padula Kishimoto, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário da Paraíba – Unipê, alguns fatores podem auxiliar na prevenção da proliferação da doença, como a limpeza, além das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Nesse momento de isolamento é importante rever locais em nossas casas onde mais precisam de manutenção, como áreas molhadas e ambientes pouco acessíveis. Precisamos ter a compreensão dos espaços internos como locais que necessitam de ventilação e iluminação natural, isso ajuda na higienização com um todo”, avalia.

Deborah explica que a limpeza, a organização e a manutenção preventiva da casa são fatores primordiais que auxiliam a prevenir a proliferação.  “Ambientes pequenos com muitos usuários devem manter o mínimo de mobiliário e cores vibrantes. Deixe o local de grande permanência dos moradores apenas com os itens de aconchego, evitem elementos decorativos e amontoado de objetos. O ambiente se torna mais harmonioso e agradável a longa permanência”, enfatiza.

Para a especialista, ambientes residenciais localizados em áreas de risco ou conglomerados irregulares podem ter algumas vulnerabilidades sanadas com ações inseridas na edificação, como exemplo, o conforto ambiental, ramo da arquitetura que envolve especificações e cuidados para o bem-estar e saúde de pacientes, sobretudo quando na construção e atendimento as moradias e principalmente aos hospitais.

Com base nesse conceito, a arquiteta orienta: a área externa da casa deve ser considerada contaminada e a interna, vulnerável. Segundo Deborah, um manual produzido no Brasil em parceria com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH) mostra orientações a serem tomadas por moradores, como a higienização do solado do sapato com água sanitária ou álcool 70% (INPM) ao adentrar às residências, e o estabelecimento de áreas de transição dentro de casa, específicas para cada situação (pacientes com resultados negativos e positivos). Por exemplo, demarcação de espaços limpos, de transição e de isolamento, quando houver casos positivos.

Entre as indicações para evitar a proliferação do Covid-19 em casa, estão: inserir um cartaz na porta com indicação de procedimentos de higiene; deixar o espaço amplo, mantendo portas fechadas e janelas abertas; sempre que possível, as portas dos locais de isolamento devem possuir maçanetas do tipo alavanca e manter-se fechadas; ao entrar no domicílio, todos os residentes deverão se encaminhar diretamente ao banheiro, tomar banho e trocar de roupa colocando a roupa utilizada em um saco plástico fechado.

Por fim, Deborah salienta que os cuidados com o lar são os mesmos que temos com o próprio corpo, que exige higiene diária, por exemplo. “Limpeza e organização mantêm a vida cotidiana muito melhor. Evite acúmulo desnecessário e realize manutenção preventiva sempre que puder, seu lar agradecerá”, conta. Nesse caso, a saúde é preservada, do próprio indivíduo e de todos aqueles que o cercam e adentram os respectivos ambientes.

Assessoria de Comunicação



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