Equipamento cultural mais antigo da Rainha Borborema, a Filarmônica Epitácio Pessoa chega ao 124º aniversário, nesta terça-feira, 15. A celebração, porém, só acontecerá na próxima quinta-feira, 17, a partir das 19h, com um espetáculo que reunirá diversos artistas de Campina Grande, que juntos cantarão grandes sucessos da música nacional e internacional. O show é uma realização da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
A abertura do evento acontecerá com o pianista Heitor Braga que, com apenas sete anos, já se apresentou com o maestro João Carlos Martins e a cantora paraibana Elba Ramalho. O espetáculo de 124 anos da Filarmônica também contará com a participação dos artistas Capilé, Thielly Lohane, Thaís Soares, Lucas Barreto, Einstein Felinto e Jalles Franklin. Além destes, os dançarinos que integram o Grupo de Cultura Nativa Tropeiros da Borborema, também participarão da celebração de mais um ano de história da Filarmônica.
“A Filarmônica Epitácio Pessoa presenteará o público com um grande espetáculo, repleto de identidade e devoção à cultura de Campina Grande. São 124 anos de história e, na atual gestão, nós temos atuado no fortalecimento administrativo e técnico, a exemplo da qualificação técnica dos músicos e atualização de repertórios. Com certeza, será uma noite célebre, onde a cultura e a arte se farão presentes no palco do Teatro Municipal”, afirmou Giseli Sampaio, secretária de Cultura de Campina Grande.
A cantora Thaís Soares, vocalista da banda Thaís & The Traps, que é uma das convidadas, destacou a importância da Filarmônica Epitácio Pessoa no âmbito histórico-cultural da cidade e garantiu um grande espetáculo, no palco do Municipal.
“A trajetória da Filarmônica está conectada à de Campina Grande. São 124 anos de devoção à cultura e arte na cidade e, com certeza, será um lindo momento celebrativo, onde o público pode aguardar um grandioso espetáculo”, afirmou Thaís.
124 anos de história
Inicialmente denominada de Filarmônica Campinense, a orquestra foi fundada em 15 de novembro de 1898. Posteriormente, passou a ser chamada de Filarmônica XV de Novembro. Na década de 20, foi apelidada de “Sá Zefinha”, devido à presença constante de uma senhora popular, chamada Zefinha, fã incondicional. Em meados de 1950, a orquestra passou a ser referenciada como Filarmônica Epitácio Pessoa , quando foi municipalizada, em homenagem ao único paraibano que foi presidente da República do Brasil.
Em 1977 foi vice-campeã do 1° Concurso Nacional de Bandas de Música, realizado no Rio de Janeiro, em uma iniciativa da Funarte. A Filarmônica Epitácio Pessoa é gerida pela Secult, sendo dirigida pelo músico Rivanildo Barbosa e regida pelos maestros Wellington Silva e Wamberto Pereira. Atualmente, 35 músicos integram a formação da orquestra.
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