Milei corta 5.000 funcionários públicos e quer acabar com ‘nhoques’
Seguindo com seu “plano motosserra” contra os gastos públicos na Argentina, o presidente Javier Milei anunciou nesta terça (26) que não vai renovar os contratos temporários de mais de 5.000 funcionários federais que acabam neste mês e foram assinados pelo seu antecessor Alberto Fernández no último ano.
“O restante dos contratos entra em um processo de revisão que vai durar 90 dias”, disse o porta-voz do governo, Manuel Adorni, sem precisar a quantos postos de emprego a avaliação se refere. Segundo o jornal Clarín, seriam mais de 45 mil contratados há mais de 12 meses na administração pública nacional.
O ultraliberal já havia anunciado em sua primeira semana de governo um corte de 18 para 9 ministérios e de 106 para 54 secretarias, o que significaria uma redução de 50% dos cargos hierárquicos e 34% dos cargos federais no total. Não está claro se os contratos não renovados entram nessa conta.
O presidente também já havia suspendido a propaganda oficial em meios de comunicação por um ano -que segundo sua gestão representou gastos de 34 bilhões de pesos em 2023 (R$ 180 milhões na cotação paralela, que rege os preços no país)- e determinado o fim do home office para o funcionalismo.