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Pele: diferentes tratamentos ajudam a diminuir manchas provocadas pelo vitiligo  

Está fazendo sucesso na internet vídeos de uma campanha publicitária de uma empresa americana de cosméticos abordando alguns problemas de pele e como as mulheres enfrentam cada situação. Em um dos vídeos*, uma mulher aparece retirando a maquiagem e deixando à mostra que tem vitiligo e de que forma lida com o problema. Aqui no Brasil, considerada símbolo de beleza, a modelo Luiza Brunet já revelou que também sofre da mesma doença desde os dois anos de idade, mas que aprendeu a conviver com isso. Ela conta que passa maquiagem sobre as manchas para disfarça-las. Porém, hoje, há tratamentos que ajudam a diminuir consideravelmente a área afetada.

Segundo a dermatologista Silvia Kaminsky, diretora do Centro Dermatológico Skinlaser, de São Paulo, os resultados são melhores se o tratamento começar logo que surgirem os primeiros sinais. “Assim, conseguimos com maior êxito recuperar a pigmentação da pele”, diz a médica. Ela conta que os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem pomadas ou remédios à base de corticoides e imunomoduladores locais.  Mas, há outras opções também apontadas pela especialista.

Um dos tratamentos é a laser, cujo efeito é estimular a produção de melanina (pigmento que dá cor à pele). “O número de sessões varia de 10 a 20 e podem ser feitas até duas por semana, dependendo de cada caso”, explica Silvia.  Outra tecnologia aplicada ao tratamento é a luz ultravioleta UVB Narrow Band, que também estimula a produção de melanina. Também são indicadas até duas sessões por semana. “A despigmentação, por meio de substâncias que clareiam as áreas de pele sã, é outro tratamento indicado. Mas é recomendado apenas quando a área corpórea acometida pela doença for superior a 50%”, completa a dermatologista.

Presente em 1 ou 2% da população mundial e podendo ocorrer em qualquer fase da vida, o vitiligo é uma doença de pele caracterizada pela diminuição ou falta de melanina, fazendo aparecer manchas claras ou brancas nos locais afetados. As causas ainda são discutidas, mas já se sabe que pacientes com vitiligo produzem anticorpos e substâncias tóxicas ao melanócito, célula que produz o pigmento da pele. As lesões, que podem ser isoladas ou se espalhar pelo corpo, atingem principalmente os cotovelos, joelhos, face e extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés). Sabe-se também que 30% desses casos têm ocorrência familiar e que, apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde.

A especialista ainda dá algumas recomendações importantes para quem tem vitiligo.  “O primeiro passo é procurar um dermatologista para diagnóstico e tratamento ao notar o aparecimento de manchas brancas na pele. Diagnosticada a doença, tome sol com cuidado e por curtos períodos, usando protetor solar e evitando a exposição entre às 10 horas e 16 horas. Sempre reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se tiver na praia ou na piscina. E hidrate a pele normalmente, sem a necessidade de recorrer a hidratantes e sabonetes especiais.”

*link de acesso ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yBKr4uxXRi0

Mais informações:

Ex-Libris Comunicação Integrada

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Marco Berringer // Carla Italia // Ana Carolina Esmeraldo // Edmir Nogueira



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