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PMCG acompanha situação de famílias que sofreram danos durante as chuvas do último domingo

 

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Diretoria de Proteção Social Básica, ligada à Secretaria de Assistência Social (Semas), segue acompanhando de perto a situação das famílias que tiveram as casas inundadas pelas fortes chuvas registradas no último domingo, 14, no município. No total, 323 famílias foram atingidas, sendo 68 delas com prioridade para inclusão de aluguel social, e outras 255 em processo de análises técnicas, para deferimento da Secretaria.

O trabalho consiste também no atendimento com o Benefício Eventual, incluindo doação de cestas de alimentos, apoio psicossocial, encaminhamento para emissão de documentos, entre outras ações, através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Durante o levantamento, foi verificado também os bairros mais afetados pelas chuvas, que são: Novo Horizonte, Catingueira e Presidente Médici, Bairros das Cidades, Santa Cruz, Cinza, Jardim Paulistano, Distrito dos Mecânicos e Liberdade, além da localidade conhecida como Invasão da Deise (atendidos pelo Cras Borborema).

Nesses bairros, na maioria das casas houve danos na estrutura, perda de móveis e utensílios, impossibilitando que as famílias permaneçam nos locais. Na rua Ubajara, no bairro das Cidades, a dona de casa Maria Natália da Silva, perdeu tudo. A casa de cinco cômodos, onde vivia com os cinco filhos, não oferece condições de moradia e a mulher, está procurando um imóvel para alugar, através do benefício social.

Na rua Vitória, no Dinamérica, o casal de surdos, Matheus de Souza (28), e Joeldna de Araújo, (28), pais de um bebê de seis meses, também está no processo de inclusão no aluguel social e já encontrou imóveis no bairro das Malvinas. O casal, que mora nos fundos da casa de parentes, perdeu móveis, roupas e alimentos. A irmã de Matheus, Talita Raquel Souza, que também mora no local com o marido e um bebê, também perdeu tudo, e igualmente está em busca um imóvel, por meio do aluguel social.

“É importante que as famílias entendam que o aluguel social, é uma medida temporária de assistência social, que visa garantir o direito à moradia digna de famílias em situação de vulnerabilidade. O tempo de permanência neste benefício varia de acordo com a avaliação técnica realizada pela Semas, em conformidade com Lei Municipal e Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), que determina o prazo de até seis meses de ocupação, levando em consideração a situação de cada família”, ressaltou Magna Adriana, gerente de Benefício Eventual, da Semas.

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