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Poder feminino: sem perder o charme e a sensibilidade, mulheres conquistam o universo das startups

De olho na habilidade das mulheres para o mundo dos negócios, Angels Club abre em sua plataforma um canal diferenciado para aquelas que desejam investir ou empreender

Elas estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Ocupam cargos importantes e posições de liderança, desempenham, muitas vezes, funções tipicamente masculinas e, concomitantemente, ainda assumem o papel de provedoras de suas famílias. Engana-se, no entanto, quem imagina que isso é o bastante. Além de todos esses atributos, agora elas desejam alçar outros voos, e em um espaço predominantemente masculino: o mercado de investimentos.

A participação das mulheres neste mercado, apesar de pequena, vem ganhando força. Para Junior Borneli, vice-presidente de negócios e relacionamento do Angels Club, o interesse feminino pelo mundo dos negócios cresce a cada dia, até mesmo, nos clubes de investimentos. “Observamos o crescente interesse de mulheres investidoras que desejam prospectar novos negócios. Foi avaliando este cenário e acreditando nesta tendência, que o Angels Club abriu um canal diferenciado na plataforma para que as mulheres investidoras tenham um contato muito mais próximo com novos projetos, ideias e startups cadastrados. Queremos oferecer um leque de oportunidades para as investidoras que objetivam fomentar o empreendedorismo no Brasil”, explica. Na plataforma, o número de mulheres investidoras já totalizam 10% do total de cadastros.

Por outro lado, há também aquelas que desejam sua independência financeira, e buscam para o seu negócio, um investidor que possa efetivamente colaborar para o sucesso empresarial. Estamos falando das mulheres empreendedoras. Segundo pesquisa publicada pela Dow Jones VentureSource, mulheres com este perfil e que estão no comando de startups, podem fazer o negócio ter mais sucesso.

Nas empresas ouvidas pela pesquisa, 1,3% tem mulheres como fundadoras; 6,5%, como CEO; e 20%, como executivas. O estudo descobriu que a proporção média de executivas em empresas de sucesso é de 7,1% e de 3,1% naquelas sem sucesso. Isso, segundo os pesquisadores, mostraria que as empreendedoras podem potencializar a gestão e melhorar os resultados. Ainda de acordo com o levantamento, as chances de sucesso aumentariam com mais mulheres à frente do negócio. Em startups com cinco ou mais mulheres, 61% são bem sucedidas e 39% não deram certo. Para Borneli, a explicação deste sucesso só tende a ser uma: as características tipicamente femininas. “Alguns tributos fazem toda a diferença no mundo dos negócios. As mulheres são multitarefas, ou seja, conseguem realizar com maestria, várias coisas ao mesmo tempo. São mais sensíveis, habilidosas, detalhistas e cautelosas. Isso tudo é vantajoso para o universo corporativo. Elas são, realmente, excelentes empreendedoras e merecem cada vez mais incentivos neste mercado”, finaliza.

Sobre o Angels Club

O Angels Club nasceu com o objetivo de democratizar o acesso dos empreendedores a investidores potenciais. Com a missão de apoiar pessoas que têm o poder de movimentar a sociedade, gerar empregos e fortalecer a economia, o Angels Club é um clube privado de investidores dispostos a fomentar novos projetos, ideias ou startups cadastrados em sua plataforma.

Fazer parte do Angels Club é ser parte da transformação.

www.angelsclub.com



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