Cotidiano

Romero debate Lei Orçamentária anual em plenária com a população

aAo lado de secretários e auxiliares da administração municipal, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, esteve na noite desta segunda-feira, 16, no auditório da UCPostsES (União Campinense das Equipes Sociais), discutindo a Lei Orçamentária Anual (LOA 2016) com conselheiros e delegados do Conselho Municipal do Orçamento Participativo.

Na oportunidade, representantes de várias comunidades da cidade e a população em geral tiveram a chance de interagir e discutir com a gestão as demandas de cada localidade.

Logo no início da reunião, por sugestão do próprio prefeito Romero e em acordo com os presentes, ficou agendada uma nova plenária com a comunidade para quinta-feira da semana que vem, dia 26, no mesmo local, a partir das 19h.

Conforme registrou a coordenadora de gestão da Prefeitura, Márcia Madalena, a LOA traz os detalhes financeiros de quanto a PMCG vai receber de receitas e como o município vai aplicar esses recursos.

Para 2016 o orçamento previsto é de R$ 928.133.000. Desse montante, incluindo os recursos federais, 27% (R$ 255.055.000) é destinado para a Saúde, 19,58% (R$ 181.715.00) para a Educação e 10,57% (R$ 98.143.000) para a Secretaria de Obras, sendo esses os três maiores investimentos.

Em uma comparação com a LOA 2015 (pouco mais de R$ 980 milhões), o orçamento de Campina Grande diminuiu 6% para o próximo ano.

“Estamos cumprindo uma das etapas para a formatação do orçamento, adequando as demandas de outras discussões e incluindo as que vão surgindo desse debate com a comunidade”, disse o prefeito.

Romero registrou que Campina Grande está fazendo o dever de casa, com índice de crescimento maior que a Paraíba e o Brasil, e numa comparação com outro município, crescendo proporcionalmente mais que a capital João Pessoa.

No entanto, o gestor chamou a atenção para a crise pela qual atravessa o País, alertando que, como este ano, 2016 não será um ano fácil.

“O povo está sentindo na pele as consequências dessa crise. Se não é a maior, é uma das maiores já vivenciadas. As receitas só caem. Tivemos uma campanha eleitoral ano passado em que se dizia que estava tudo dentro da normalidade. Superado o processo eleitoral, nos deparamos com uma nova realidade. É uma crise ética, de mal gestão do dinheiro público, o que emperra ainda mais a economia nacional. Então é tempo de apertar novamente o cinto, ter responsabilidade com o dinheiro público, para, apesar da crise, Campina continuar avançando”, destacou Romero.

Dentre as principais preocupações externadas pela população na reunião, a mais ouvida foi em relação à crise hídrica pela qual passa a cidade.

E mesmo não sendo uma incumbência do município, já que a gestão da água é do Estado, a Prefeitura de Campina Grande tem implementado ações para buscar o equilíbrio hídrico.

Até agora já foram construídas 330 cisternas e 18 barragens subterrâneas, além da compra de uma máquina perfuratriz para furar poços pela cidade.

Outra ação pensada não como uma medida emergencial, mas planejando o equilíbrio hídrico no médio e longo prazo, é a exigência da Prefeitura, desde o ano passado, para que os grandes empreendimentos da cidade façam captação de água da chuva e projetem também o seu reuso.

Estiveram ao lado do prefeito Romero Rodrigues os secretários André Agra (Planejamento e Obras), Fábio Medeiros (Agricultura), Geraldo Nobre (Serviços Urbanos e Meio Ambiente), Iolanda Barbosa (Educação), Luzia Pinto (Saúde), Joia Germano (Chefe de Gabinete) e Germano Araújo Ribeiro (Orçamento Participativo).

Também compuseram a mesa o vereador Galego do Leite, representando a Câmara Municipal, o presidente da UCES, Fernando Jordão, e Romualdo Figueiredo, do Conselho Municipal do Orçamento Participativo.

Com exceção de Fernando Jordão, que já tinha uma viagem planejada, todos os presentes confirmaram presença na plenária do próximo dia 26.

Codecom



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