Saúde

Secretaria de Saúde inicia estratégia inovadora para monitorar e combater Aedes aegypti

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Saúde de Campina Grande vem buscando alternativas para realizar o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, uma vez que os Agentes de Combate às Endemias não podem entrar nas casas dos moradores. E agora uma nova estratégia será iniciada no município.

A Gerência de Vigilância Ambiental vai implantar a partir de segunda-feira, 20, a estratégia de Ovitrampas, que são armadilhas para o Aedes. “São recipientes que colocamos com água e um atrativo sexual para o mosquito. Eles depositam seus ovos em uma palheta e, depois de sete dias, nós retiramos a palheta e contabilizamos o número de ovos depositados em cada armadilha”, explicou Rossandra Oliveira.

As armadilhas serão instaladas em 1.110 casas, escolhidas estrategicamente pelos agentes em cada quarteirão da cidade. “Esse trabalho tem dupla função. Como não podemos fazer o levantamento de infestação do mosquito porque o agente não entra nas casas, com a contabilização dos ovos, saberemos quais bairros têm maiores índices de infestação do mosquito, e também estaremos combatendo porque vamos tirar os ovos e eliminá-los antes mesmos de eles virarem alados de mosquitos”, esclareceu Rossandra.

O projeto do Ovitrampas é do Ministério da Saúde e foi planejado para ser implantado em 143 cidades em todo o país. Campina Grande, por ter ações premiadas no combate ao mosquito, é uma das primeiras a adotar a estratégia.
Além desse trabalho inovador, a Secretaria de Saúde de Campina Grande já vem intensificando as ações de combate ao mosquito, principalmente com a operação do carro Fumacê, que foi retomada pelo fato de os agentes não poderem ter contato com os moradores e adentrar as casas para eliminar os focos do Aedes aegypti.

“Independentemente de todo o trabalho que estamos fazendo, agora, mais do que nunca, os moradores são os principais agentes nesse combate ao mosquito. Vocês são responsáveis pela limpeza das suas casas, seus quintais, seus reservatórios. Não se pode brincar porque dengue, zika e chikungunya também matam”, alertou Rossandra.

Codecom PMCG



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