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Secretário avalia ações de 2019 e promete mais inovações em 2020 para a Agricultura

Em que pese o fato de ter assumido a Secretaria de Agricultura de Campina Grande (Seagri), em abril deste ano, em meio às dúvidas sobre a eficácia das chuvas registradas nos dois meses anteriores (fevereiro e março), o secretário Renato Benevides Gadelha avaliou como positivas as ações desenvolvidas, ao longo de 2019, tanto nos distritos quanto na zona rural do município.

Mesmo com as incertezas climáticas, a Seagri intensificou o trabalho de aragem do solo, para descompactar a terra e torná-la permeável, de modo a facilitar a penetração das raízes, dentro das perspectivas de chuvas para o plantio de milho e fava, tradicionalmente cultivados na zona rural Campina Grande.

“Tivemos sorte, pois, a partir de junho as chuvas chegaram e, embora em pequena intensidade, foram contínuas, capazes de proporcionarem uma razoável safra de milho e de fava”, relembrou o secretário Renato Gadelha.

A introdução de hortas comunitárias também foi realizada pela Seagri, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Este projeto será levado às escolas e às entidades sociais de Campina Grande, a partir do próximo ano.

Ainda por conta desse quadro climático favorável, Renato Gadelha disse que houve fartura de capim em praticamente todos os pontos do município. Esse fato, aliado à silagem do milho e do sorgo, garantiu a alimentação dos rebanhos bovino, equino e de outras espécies existentes na zona rural de Campina Grande.

A Secretaria Agricultura também viabilizou a plantação de palma forrageira  (espécie resistente), outro importante sustentáculo para garantir a sobrevivência da vida animal da região.

O setor imunológico da Seagri, inclusive, realizou com êxito, em novembro passado, a campanha contra a Febre Aftosa e a vacinação Antirrábica (raiva), cobrindo praticamente 100 por cento do rebanho animal de todas as regiões do município.

ABASTECIMENTO D´ÁGUA –
 Outras ações destacadas pelo secretário Renato Gadelha foram a recuperação de estradas, construção de algumas cisternas subterrâneas e a distribuição, por meio de carros-pipas, de água em várias comunidades do município, a exemplo de “Paus Brancos”, “Açude de Dentro” e o Assentamento José Antônio Eufrouzino.

O secretário classificou de fundamental importância à chegada das águas que são transpostas do Rio São Francisco, mas reconheceu a impossibilidade de atender a zona rural de Campina Grande por meio deste sistema, razão pela qual de fazer uso de carros-pipas para garantir o abastecimento.

Contudo, informou que a Seagri já tem um projeto para a perfuração de poços artesianos e que, tão longo as pendências burocráticas sejam solucionadas, esse trabalho será executado, como está sendo recomendado pelo prefeito Romero Rodrigues, segundo o secretário Renato Gadelha.

INOVAÇÃO – 
Mesmo diante das ações desenvolvidas ao longo do atual exercício, o secretário Renato Gadelha disse que é preciso inovar, indo além do que já existe, a começar pelo aumento da oferta de água. “Para tanto, temos que planejar a nossa agricultura, introduzindo em nosso meio rural outras culturas para aumentar a renda familiar da nossa gente do campo”, enfatizou o auxiliar do prefeito Romero Rodrigues.

Por fim, o secretário da Agricultura assinalou com a possibilidade de o governo federal ampliar, já a partir de 2020, o sistema de esgotamento sanitário na zona rural que, agregado ao incremento da renda das famílias e do próprio governo, Campina Grande provavelmente terá mais condições de ampliar as atividades agrícolas em toda a zona rural do município.

Codecom PMCG


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