Educação

Trote Solidário recepciona estudantes com distribuição de mudas e apresentações esportivas e culturais na UEPB

Dinamismo, participação, movimento e, porque não, emoção. O Centro de Integração Acadêmica, localizado no Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Bodocongó, se transformou, na manhã desta quarta-feira (2), em uma grande área de demonstração de modalidades esportivas e culturais, reunindo centenas de alunos dos mais diversos cursos de graduação, que interagiram e participaram do Trote Solidário.

O evento, promovido pela Pró-Reitoria Estudantil (PROEST) em parceria com a Coordenadoria de Esporte e Lazer (COEL), provocou grande efervescência em todas as áreas da Central de Aulas e marcou o retorno às aulas com a já tradicional recepção aos calouros, com bastante diversão e apresentação de uma gama de opções em artes marciais, dança, cinema e esportes urbanos, alguns deles oferecidos pela UEPB.

De acordo com a pró-reitora estudantil, Núbia Nascimento, a intenção foi fazer algo diferente, apresentando novos esportes que vêm sendo implantados na Instituição. “O objetivo é mostrar o esporte a toda comunidade acadêmica e dizer que há muito o que fazer além da sala de aula”, disse. Para Eugênio Eloi, coordenador de Esporte e Lazer, as atividades físicas surgem como uma forma de integrar os alunos entre eles e também com a Universidade. Ele lembrou que, nas próximas semanas, eventos semelhantes ao Trote Solidário acontecerão nos demais câmpus da UEPB, com programação a ser divulgada posteriormente.

Esporte e movimento

Durante toda manhã foram feitas demonstrações de rapel (atividade vertical com o uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões, vãos livres ou edificações), com o grupo Rapel Lagarto Adventure. Nelson Bezerra, instrutor da modalidade, explicou que os participantes do grupo costumam realizar descidas em rochas nos municípios paraibanos de Queimadas, Araruna, Fagundes, entre outros. Na UEPB, diferentemente, utilizaram uma coluna estrutural do CIA e os interessados puderam experimentar a modalidade descendo do terceiro andar até o solo.

Outro tipo de esporte presente no Trote Solidário foi o Futebol Americano, através do grupo Tropa Campina UEPB, cujos jogadores fizeram demonstrações e estiveram à disposição dos interessados para fornecer explicações, tirar dúvidas e convidá-los para integrar a equipe de treino que vem sendo formada na Universidade.

Nas artes marciais, as modalidades apresentadas foram Muay Thai (luta de contato que inclui golpes combinados de punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos e pés) e Kendo (arte japonesa moderna, desenvolvida a partir das técnicas tradicionais de combate com espadas). Esta última, inclusive, também está sendo ofertada pela COEL no Departamento de Educação Física da UEPB.

Em se tratando de esporte urbano, o parkour também foi exibido. Segundo os instrutores Eltiene Soares Feitosa e Jorge Rafael de Souza, praticantes há mais de cinco anos, não há limite de idade para quem queira participar. “Conhecemos pessoas acima de 50 anos que fazem parte do grupo, porque para praticar basta mover o corpo de acordo com seus limites. Não há definição do que deve ser feito. O objetivo é se deslocar o mais rápido que puder e com eficiência, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar obstáculos”, explicaram. A UEPB está com inscrições abertas para os iniciantes em parkour, sejam alunos, professores ou servidores da Instituição. Os encontros acontecerão sempre às segundas e quartas-feiras, das 18h30 às 19h30.

Cordéis, dança e natureza

No hall do Centro de Integração Acadêmcia, a exposição de cordéis do escritor Medeiros Braga, natural de Nazarezinho (PB) e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, exibia volumes que mesclavam história do Brasil e do mundo com a linguagem característica do cordel. “Meu trabalho envolve temáticas na área de educação política, porque dependemos dela para entender o contexto e suprir nossa necessidade de mudar o mundo”, disse o autor.

Presente em todos os “trotes” da Universidade, o projeto Adote uma Árvore, coordenado pelo professor Délcio Felismino, promoveu a distribuição de 100 mudas de árvore de dez espécies diferentes. Segundo Anfus Pombo, administrador do viveiro da UEPB, cada pessoa que adota uma árvore deve levar em consideração sua colaboração mediante o déficit de árvores em Campina Grande, mas também deve saber onde vai plantar, tendo o cuidado com o tipo de planta que vai se adequar ao ambiente. “Ainda faltam 700 mil plantas para que nosso município atinja o status de cidade arborizada”, informou Pombo. Encerrando as atividades, houve a apresentação do grupo de dança “Ritmo Urbano”.



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