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Vereadores debatem temas ligados ao trânsito e ao ‘Passaporte Sanitário’

Na manhã desta quinta-feira (9), foi realizada a 118ª sessão ordinária em formato híbrido, secretariado pelo vereador Rubens Nascimento (DEM), com a participação de 20 parlamentares e presidida pelos vereadores Waldeny Santana (DEM) e Marinaldo Cardoso (Republicano).

PEQUENO EXPEDIENTE

Janduy Ferreira (PSD) iniciou a sua fala saudando os agentes da STTP que estavam presentes na CASA e disse da sua indignação desde 2019, no que diz respeito a fiação das empresas de telecomunicação nos postes de iluminação pública e que ninguém faz nada.

Lembrou uma Lei de sua autoria que regulariza esta situação. Mostrou uma foto para comprovar a sua denúncia e que cabe à concessionária de energia.

Rostand Paraíba (PP), usou a Tribuna para falar de vacinação, e que é o melhor produto para salvar vidas. “A vacina é eficaz e que neste sábado e domingo (11 e 12) será realizado o Mutirão de Vacinação, parceria entre Estado e Município”.

No que diz respeito ao passaporte nas viagens internacionais, disse que o controle deve ser feito pelo País de origem nos aeroportos.

Pimentel Filho (PSD) disse que vai solicitar uma audiência com a STTP e vai solicitar ao órgão que os motoristas de aplicativo e taxistas possam estacionar na frente da Catedral, para deixar ou buscar a população que frequenta a igreja. Também falou da necessidade de sinalização, semáforo ou lombada eletrônica no cruzamento da Rua Jabuticabeira com a Rua das Umburanas, pois o local tem sido foco de acidentes de trânsito.

Além disso, parabenizou o Bispo Dom Dulcênio pelo encerramento da festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição que ocorreu no dia 8 de dezembro.

Nesta temática dos transportes e da Igreja Católica, a vereadora Jô Oliveira acrescentou partilhando o relato de uma moradora, que disse não ter conseguido frequentar as missas e os eventos religiosos pela ausência da normalidade das rotas. Ela ressaltou mais uma vez a necessidade de discutir esse tema.

Olímpio Oliveira (PSL) mencionou que no dia de ontem foi surpreendido com uma boa notícia, que agradece a Deus pela atualização, onde demonstra que o Hospital de Clínicas de Campina Grande zera número de pacientes internados com Covid-19. Neste sentido, ele disse não haver necessidade da lei do passaporte da vacina diante de notícias como essa, exceto em locais de extrema aglomeração como shows, clubes e estádios de futebol.

 “A gente fica sem entender uma medida tão drástica diante dos resultados que temos, sábado estive no Shopping e saí triste, pois alguns restaurantes fecharam as portas” – ressaltou. Por fim, solicitou que seja revogada a decisão de apresentação da carteira, considerando a necessidade apenas em grandes eventos.

GRANDE EXPEDIENTE

Anderson Almeida (PODE) relembrou o aumento de casos de covid-19 com 100% dos leitos ocupados que a cidade viveu, e na mesma crise, as pessoas passando por necessidades e fome. Disse que para o primeiro problema a vacina tem sido uma solução, sendo responsável pelo Hospital de Clínicas zerar os leitos, além da baixa ocupação no Hospital Pedro I.

Ele informou que o senador Veneziano Vital do Rêgo destinou emenda parlamentar no valor de 1.247.000 (um milhão duzentos e quarenta e sete mil reais) para implantação de restaurante popular em Campina Grande. Disse que o Estado precisa de uma contrapartida de 264 mil reais, mas que o dinheiro já está à disposição. “Iremos continuar cobrando da Secretaria de Desenvolvimento Humano e do governador João Azevedo para que se efetive a contrapartida” – destacou.

Waldeny Santana (DEM) solicitou mais uma vez a normalização da distribuição dos medicamentos no CEDMEX, disse que esse é um pleito urgente da população. Além disso, disse estar fazendo parte de grupos de estudos a respeito do ‘passaporte da vacina’ e se posicionou favorável ao Projeto de Lei protocolado pelo vereador Rubens Nascimento que proíbe a necessidade do passaporte sanitário, acrescentou que essa é uma movimentação ideológica e de controle social.

O vereador Márcio Melo (PSD) disse que está de acordo com o vereador e que se posicionará contra o passaporte sanitário. O vereador Pimentel Filho disse que é contra tudo que é imposto, “me vacinei três vezes e se vier a quarta vou me vacinar, meus filhos foram vacinados e vivemos em um país que tem um conceito de vacina altíssimo, então não cabe esse passaporte” – reforçou.

Rubens Nascimento (DEM) disse que construiu o projeto com o auxílio do Dr. Taiguara Fernandes, um projeto de lei de nº 467, que dispõe da proibição da necessidade de passaporte sanitário. Reforçou que diante do cenário: leitos zerados no Hospital de Clínicas; 2% de ocupação no Hospital Pedro I; 95% da população vacinada; não cabe a determinação. Ainda acrescentou que nos bastidores soube que o Governo do Estado irá prolongar os decretos e em janeiro irá estender as razões do passaporte para as igrejas, e se colocou contrário ao controle social.

A vereadora Carol Gomes (PSD) acrescentou que o cenário positivo é fruto e resultado da vacina, também acrescentou que o país conta com um ótimo Programa Nacional de Imunização. “É necessário a conscientização da população. É preciso dar voz aos estudiosos sobre o que eles pensam sobre isso” – disse a vereadora. Finalizou falando também que a saúde e a economia não se opõem uma à outra e que acha necessário que levem para a CASA as autoridades sanitárias para dialogar sobre o tema.

O presidente Marinaldo Cardoso (Republicanos) encerrou os trabalhos convidando os vereadores para a sessão ordinária da próxima terça-feira (14), em formato híbrida, a partir das 9h30.

DIVICOM/CMCG

Foto: Josinaldo Costa



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