Ataque contra Israel celebrado efusivamente no Teerã
Os iranianos saíram às ruas, na madrugada deste domingo, para celebrar o ataque contra Israel, como retaliação ao bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, no dia 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
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O chefe das forças armadas iranianas disse hoje que o ataque realizado durante a noite contra Israel “alcançou todos os seus objetivos”, especificando que nenhum centro urbano ou econômico foi alvo de ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) e mísseis.
O general Mohammad Bagheri afirmou que os dois locais mais visados foram “o centro de inteligência que forneceu aos sionistas as informações necessárias” para o ataque que destruiu o consulado iraniano em Damasco no dia 1 de abril, bem como “a base aérea de Novatim, de onde descolaram os aviões de caça israelitas ‘F-35’ que bombardearam as instalações diplomáticas do Irã na capital síria.
Israel, que vinha alertando há vários dias que a retaliação iraniana era iminente, planeja agora uma “resposta significativa” ao ataque iraniano, disse um funcionário que pediu anonimato à estação de televisão Channel 12.
O Exército israelita afirmou que, dos cerca de 170 ‘drones’ que o Irã lançou antes da meia-noite, nenhum chegou ao território israelita; e também teria interceptado 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os “mais de 120” mísseis balísticos.
O ministro da Defesa do Irã, Mohammad Reza Ashtiani, avisou sábado à noite que qualquer país que permita a utilização do seu espaço aéreo ou território para realizar ataques contra solo iraniano receberá uma resposta forte.
O ataque iraniano ocorreu como retaliação ao bombardeamento atribuído por Teerã a Israel, ao consulado do Irã em Damasco. Vale lembrar que entre os mortos estava o líder do ramo da Força Quds para a Síria e o Líbano, o Brigadeiro-General Mohamed Reza Zahedi.
O líder supremo do Irã, ‘ayatollah’ Ali Khamenei, insistiu repetidamente nas últimas semanas que “o regime sionista deve ser e será punido”, ameaças que foram repetidas por praticamente todos os altos funcionários do país após o ataque em Damasco.
Notícias Ao Minuto Brasil
Foto:© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images