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Campanha Janeiro Roxo alerta para a conscientização sobre a hanseníase

Veja onde buscar atendimento em Campina Grande

A campanha Janeiro Roxo, que acontece durante o mês de janeiro, consiste na conscientização para a prevenção e o tratamento precoce da hanseníase. O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro, que em 2022 cai no próximo dia 30 e o tema escolhido este ano para a campanha é “Precisamos falar sobre hanseníase”.

“A doença tem tratamento e cura. O preconceito ainda é um dos grandes desafios no combate à hanseníase. Nem todo mundo que entra em contato com a hanseníase desenvolve a doença, sendo que é preciso um período expressivo de contato com a bactéria causadora para desenvolvê-la”, explicou a coordenadora do programa municipal de tuberculose e hanseníase, Lhaís Menezes.

A hanseníase é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae e atinge a pele e alguns nervos, fazendo com que o paciente perca, por exemplo, a força muscular e a sensibilidade tátil, além de provocar dor. Também pode ocorrer o sumiço de pelos em certas partes do corpo; suor que para de acontecer nas regiões onde é comum; dormência em partes do corpo; caroços que surgem nas mãos e orelhas; inchaço e formigamento nas mãos, pés, braços e pernas, entre outros.

Em Campina Grande, os pacientes são tratados na atenção básica, que está capacitada para dar o diagnóstico, fazer a avaliação e ofertar o acompanhamento médico, inclusive com a aplicação da medicação. Portanto, se o paciente possuir algum dos sintomas, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para investigação.

Porém, a cidade conta também com o serviço de referência, que funciona na Avenida Rio Branco, 580, no bairro da Prata. “O serviço é voltado para tratamento de reações hansênicas ou outros casos em que a unidade básica não possui domínio para tal. Dispomos de exame neurológico simplificado e exame de raspado intradérmico, para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do tratamento”, explicou Lhaís. Atualmente, cerca de 40 pessoas são assistidas no serviço de referência.

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