O Dia do Gari será comemorado em Campina Grande nesta terça-feira (16), com um café da manhã e muito forró na Pirâmide do Parque do Povo, local de realização dos festejos d’O Maior São João do Mundo. O evento é organizado pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), para homenagear estes trabalhadores responsáveis por manter a cidade limpa durante todos os dias do ano.
Esse momento de comemoração, preparado por equipes da Sesuma, acontecerá pela manhã, das 6h30 até às 8h30. Em seguida, eles poderão se deslocar para os seus locais de trabalho. E aproveitando a preparação para os festejos juninos de Campina Grande, a programação será realizada no chamado “Quartel General do Forró”.
“Celebramos o Dia do Gari, profissional que trabalha com dedicação. É uma profissão importante e esses colaboradores fazem um trabalho que merece todo o nosso respeito”, ressaltou Geraldo Nobre, secretário da Sesuma.
Conforme dados da Sesuma, são 600 agentes de limpeza trabalhando diariamente e, durante o São João deste serão, serão 850 garis, devido ao acréscimo de 250 trabalhadores contratados, temporariamente, para garantir a higienização da cidade e de seus distritos, onde também acontecem os festejos juninos.
Neste ano, por determinação do prefeito Bruno Cunha Lima, foram distribuídos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e fardamento não apenas para os agentes de limpeza, mas também para os demais profissionais deste setor, como motoristas e mecânicos.
Garis
O termo gari surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa de coleta de lixo, com atuação nas ruas do Rio de Janeiro, em 1976. Ele assinou com o então Ministério Imperial o primeiro contrato de Limpeza Pública do Brasil e sua empresa passou a ser responsável pela remoção do lixo das casas e praias do Rio de Janeiro. Os cariocas se acostumaram a chamar os profissionais da limpeza de “turma do Gary”, sobrenome do empresário. O apelido pegou e os cariocas, quando queriam que as ruas fossem limpas após a passagem dos cavalos, chamavam “os garis”.
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