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Exclusivo: metade dos europeus preferem assistir futebol sem suas mulheres

Com a aproximação rápida da Copa do Mundo no Brasil os ama ntes do futebol em todo o mundo já se preparam para assistir aos jogos ao lado da pessoa amada, certo? Sim, mas nem todos. Um estudo realizado em seis países da europa comrovou que a maioria dos italianos (52%) e quase metade dos os franceses (48%) preferem não assistir aos jogos de futebol ao lado de suas mulheres.

Ao contrário de Itália e França, os demais europeus no geral são mais tolerantes: em média 59% dizem que gostam de assistir aos jogos com suas mulheres. A pesquisa, que foi realizada em seis países europeus (França, Espanha, Itália, Bélgica, Reino Unido e Holanda) com homens na faixa etária entre 25 e 40.

Ainda que no geral os europeus não vejam problemas em assistir aos jogos com suas mulheres, podemos considerar que os 41% que preferem o contrário, número ainda muito alto. Sabemos que no Brasil certamente os números não seriam os mesmos, pois existe um grande número de mulheres que se interessam e acompanham o futebol. Mas, de toda forma, o que levaria os homens a preferir assistir sozinho ou com os amigos à ter a companhia da mulher?

O psicanalista Adilson Costa, do site Doutíssima.com.br, faz uma análise dos motivos para a resistência masculina em relação ao aumento do interesse feminino pelo futebol e de como lidar com isso. Segundo o especialista, ao contrário do que a pesquisa mostrou, o futebol pode ser um ótimo motivo para unir ainda mais o casal.

 

Até que o futebol nos separe?

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Um dos motivos para a dificuldade em lidar com a situação vem da diferença com a qual homens e mulheres veem o futebol. De acordo com o psicólogo Adilson Costa, “o futebol faz parte do universo masculino há muitos e muitos anos, enquanto as mulheres – quebrando preconceitos – vêm se identificando e entendendo mais sobre técnicas e táticas do futebol. Quanto mais ela mergulha nesse entendimento e consegue conversar de “igual para igual” sobre um jogo de futebol, ao mesmo tempo em que entende essa “paixão” masculina, mais confortáveis ficam os homens“.
A dificuldade de muitas mulheres em entender os detalhes técnicos de um jogo e, principalmente, do quanto aquele esporte é importante para os homens, também podem criar imecílios para que eles queiram acompanhar os jogos juntos. “Costumo falar que não é que o homem torce por determinado time, ele “É” o próprio time. É natural que quando não entendamos de determinado assunto que falemos sobre outros“, destacou Adilson Costa.

O psicanalista destacou também o fato de que muitas mulheres demonstam uma certa aversão ao futebol por achar que o homem passa a dar mais atenção aos jogos do que a elas. “Muitas mulheres tentam competir com o futebol chamando a atenção para si. Então, é aí que elas começam a falar da beleza física dos jogadores – e aqui rola um ciúme masculino – ou se voltam sobre os temas femininos, e querem que seus namorados interajam, então, muitos homens – ou a maioria deles – acabam se irritando, pois nesse momento só querem e desejam falar e assistir seu sagrado futebol“.

 

Os homens e um universo chamado futebol

Durante muito tempo assistir o futebol foi uma espécie de ‘refúgio’ para os homens, um espaço onde as mulheres não estavam e no qual eles poderiam extravazar as energias. Mas, com a crescente presença feminina também neste espeço, a história começou a mudar e hoje isso já não é mais uma verdade. “Era um verdadeiro ‘clube do bolinha’. Mas, além do preconceito, muitas mulheres não gostavam de futebol, preferiam outras atividades. Hoje isso mudou. Elas também e se identificam com o esporte. O homem não deixará de extravasar por isso, e as mulheres terão a mesma oportunidade“, destacou Adilson Costa, afirmando que o preconceito que ainda existe sobre as mulheres e o futebol é um resquício do machismo de outras épocas.

O que pode determinar se acompanhar o futebol juntos será bom ou ruim para o casal, segondo o especialista, é mesmo a forma com a qual os dois vão lidar com as situações. “O futebol pode atrapalhar quando falta flexibilidade entre as partes: preconceito masculino; quando se rivaliza entre seus times de coração; disputam para saber quem sabe mais; ou quando a mulher vê o futebol como um “terceiro” na relação”, afirmou.

O futebol pode também contribuir para fortalecer a união do casal, nos casos em que as diferenças são bem trabalhadas. “Ajuda por propiciar mais momentos para o casal compartilhar juntos, rirem juntos na vitória e se abraçarem na derrota. Isso faz crescer a afinidade e prazer em estarem au lado um do outro. E quanto maior a afinidade e prazer em estarem juntos, mais a afetividade cresce. Creio que para tornar esse momento mais agradável deve haver respeito e cumplicidade entre ambos. É preciso lembrar sempre que é apenas um jogo de futebol e que, quando a partida acaba, independente de quem venceu ou perdeu, o que vale no final é a relação do casal ganhar”, concluiu Adilson Costa.

 

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