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Falta d’água: Cagepa lidera ranking de críticas nos bairros e distritos de Campina Grande

 

A 109ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada na manhã desta quinta-feira (24), aberta pela vereadora Eva Gouveia (PSD) foi secretariada por Saulo Noronha (SD).

O vereador Alexandre Pereira (UNIÃO) na Tribuna denunciou a falta de água no sítio Logradouro, e solicitou uma providência pela Cagepa, e disse que o problema é crônico e quem sofre é a população e o mais interessante é que a cada mês é cobrada a taxa d’água, o que é um absurdo.

Alexandre informou que há cerca de dois anos a população sofre com a falta de água, pois recebem apenas um carro-pipa, custando 250 reais. Além disso, segundo os populares, as contas de água continuam chegando.

O vereador apresentou um vídeo que fez no local, onde o morador diz que desde que o Açude de Boqueirão secou a população não recebe água regularmente e que a última vez que tiveram acesso foi na semana da eleição. Antes desta data, os moradores já não tinham acesso a água há muito tempo, passou a eleição, houve novamente a interrupção.

Alexandre Pereira destacou que não consegue audiência com a Cagepa, mas estará apresentando um requerimento à CASA, para que o secretário do município, traga o relatório de contrato que foi firmado com a empresa, dando a concessão por mais 30 anos. O objetivo do relatório é saber quais obrigações do órgão com o município, quais as cobranças estão sendo feitas para se cumpra essas obrigações e quais as punições em caso de descumprimento. Ele ainda informou que no próximo ano estará propondo uma sessão com o órgão e com a Secretaria responsável.

Anderson Almeida (MDB) destacou a pauta importante trazida pelo vereador Alexandre, que independe de governo e prefeitura se comprometeu em dialogar com o gerente da Cagepa, para que ele esteja presente em uma possível audiência. ‘Se não tem água, vai ter que ter. E os problemas que tiverem que a própria Cagepa possa dar a sua resposta’, frisou.

Janduy Ferreira (PSDB) a respeito do tema disse que as pessoas que estão com as contas atrasadas, e que quando solicitam a retificação da sua conta, a companhia envia um fiscal para verificar o hidrômetro. Nisso, além do valor que está acumulado, com juros e multa da conta, ainda tem o valor do novo hidrômetro. ‘As pessoas estão endividadas por conta da Cagepa. É preciso um debate mais aprofundado, pois essas denúncias não vêm de hoje’, concluiu.

O vereador Alexandre disse ainda que a situação nos distritos é muito complicada, no que diz respeito ao abastecimento de água potável pela Cagepa e que Capim Grande a água também não chega.

O presidente Marinaldo Cardoso (Republicanos) encerrou os trabalhos convidando os vereadores para a sessão ordinária da próxima terça-feira (29), a ser realizada em formato híbrido, a partir das 9h30.

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DIVICOM/CMCG

Foto: Josenildo Costa



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