Durante todo este mês dedicado à mulher, o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) realizou uma série de ações junto às gestantes e puérperas atendidas na maternidade. O principal objetivo foi debater com as mulheres assuntos relacionados à saúde gestacional da mulher e sobre os serviços oferecidos no ISEA.
Foram promovidas, no período, atividades de conscientização sobre como realizar um bom gestar, com panfletagem; palestras sobre a importância do correto pré-natal, que é de fundamental para a saúde da mãe e principalmente do bebê; a amamentação e seus benefícios e também sobre o planejamento familiar.
O Setor de Psicologia do ISEA também realizou, durante todo o mês de março, programação com atividades sobre arteterapia com as gestantes internadas no hospital. Essa ação ocorreu porque foi constatado que longos períodos de internação acarretam situações de ansiedade, medos, preocupações e estresse para as grávidas que necessitam ficar longe de suas residências e da convivência com seus familiares.
Selo de Hospital Amigo da Mulher
E no ano de 2022, última avaliação do Ministério da Saúde na unidade hospitalar, o ISEA manteve o selo/título de Cuidado Amigo da Mulher (CAM) e de Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).
A certificação é um título e selo de qualidade conferido às maternidades que cumprem quatro critérios: incentivo ao aleitamento materno; uso adequado de fórmulas para suplementação alimentar de crianças; garantia da permanência da mãe ou do pai junto ao recém-nascido nas primeiras 24 horas de vida e cumprir o critério global de Cuidado Amigo da Mulher.
Para receber estes títulos, a maternidade municipal passou por uma avaliação criteriosa feita por técnicos do Ministério da Saúde, que ao observarem e confirmarem o cumprimento destes requisitos, concederam novamente ao ISEA estes selos.
O instituto segue oferecendo uma série de serviços às gestantes e puérperas, sempre priorizando a humanização e a qualidade no atendimento às usuárias. O ISEA possui ainda, dentro de seu complexo, unidades como o Banco de Leite Humano Dr. Virgílio Brasileiro, o Centro de Parto Normal Mãe Izabel e também a Casa da Gestante, do Bebê e da Puérpera. Tudo isso para oferecer um bom suporte para as gestantes e puérperas atendidas na maternidade.
Banco de Leite Dr. Virgílio Brasileiro
O Banco de Leite Dr. Virgílio Brasileiro promove e incentiva o aleitamento materno. Também realiza a captação de doadoras, coleta, pasteurização, armazenamento e a distribuição do leite humano doado aos bebês prematuros internados em UTIs neonatais de hospitais em todo o nosso município e que necessitam desse alimento para o seu desenvolvimento e sobrevivência.
Centro de Parto Normal Mãe Izabel
O Centro de Parto Normal Mãe Izabel (CPN) é um ambiente aconchegante e acolhedor, que atende as gestantes de baixo risco e que estejam em trabalho de parto ativo, oferecendo um serviço humanizado onde a gestante é assistida por enfermeiras obstetras e técnicas de enfermagem. O CPN também possui uma equipe médica de retaguarda, com obstetras e pediatras que podem ser acionados 24 horas por dia.
Casa da Gestante, do Bebê e da Puérpera
É um local acolhedor que lembra uma residência. Garante a orientação, acompanhamento, hospedagem e alimentação das puérperas que são de outras cidades ou mães que residem em locais distantes em nosso município e que necessitam estar permanentemente próximas aos seus bebês prematuros internos na maternidade. A presença e contato da mãe tem um papel fundamental no desenvolvimento de um bebê prematuro.
Gestação de Alta Complexidade
O ISEA é a maior maternidade pública do estado da Paraíba, sendo referência em alta complexidade obstétrica para mais de 170 municípios. O hospital registrou, no ano passado, 5.108 partos, o que configura 425 nascimentos por mês, em média. Deste total foram 2.308 partos normais e 2.800 de partos cesáreos.
A maternidade contabilizou também 26.593 atendimentos e procedimentos às gestantes que precisaram utilizar os serviços de urgência e emergência da instituição. Deste total de atendimentos, 40% são de residentes de Campina Grande e os outros 60% são de moradores de outras cidades paraibanas.
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