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Medicamento reduz em mais da metade o risco de fratura por osteoporose, revela estudo inédito

Um estudo inédito feito no Brasil. e em mais 14 países da Europa, América do Norte e América do Sul. comparou a eficácia de duas terapias –  Forteo (teriparatida) e risedronato , na redução de fraturas vertebrais, em 1.360 mulheres, acima dos 45 anos, com osteoporose grave na pós-menopausa. Os resultados do estudo Vero, que acaba de ser publicado no periódico científico inglês The Lancet, mostraram que após 24 meses de tratamento com Forteo as mulheres apresentaram redução de 56% na incidência de novas fraturas vertebrais quando comparado ao risedronato. De acordo com o estudo, os resultados positivos já foram vistos nos primeiros 12 meses de tratamento, com uma queda significativa de 48% na incidência de fraturas osteoporóticas.

Este é o primeiro estudo com comparador ativo em osteoporose a mostrar superioridade na redução de fraturas como desfecho primário. “Pela primeira vez, um estudo randomizado mostra evidências da superioridade de Forteo®, um agente formador de osso, sobre uma medicação antirreabsortiva”, destaca Dr. Cristiano Zerbini, coautor brasileiro do estudo e Professor de Reumatologia da Universidade de São Paulo.

Além da redução de fraturas vertebrais, houve também uma diminuição de 54% na incidência de fraturas vertebrais novas e agravadas, e redução em 52% na incidência de fraturas clínicas (combinação das não vertebrais com as sintomáticas). “A Teriparatida recombinante demonstrou eficácia antifratura superior ao risedronato, tanto em pacientes que nunca haviam utilizado medicamentos quanto naqueles que já haviam utilizado bifosfonatos anteriormente”, explicou Dr. Luis Augusto Tavares Russo, outro coautor brasileiro do estudo e Professor auxiliar de Endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Sobre o estudo Vero 

O Vero foi o primeiro estudo em osteoporose realizado para comprovar a redução de fraturas com um comparador ativo. Cerca de 1.360 mulheres foram incluídas para receber tanto teriparatida 20mcg/dia subcutâneo mais placebo oral semanal ou risedronato 35mg/semanal com injeção diária de placebo subcutâneo por 24 meses. Foram 14 países participantes em 3 continentes diferentes. Pelo menos 72,1% das pacientes incluídas já haviam sido tratadas com pelo menos uma medicação para osteoporose, mais comumente bifosfonatos. 

Sobre Forteo®

Forteo é usado tanto para mulheres na pós-menopausa, como para homens com alto risco de fraturas, e na osteoporose induzida por glicocorticoides, tais como a prednisona, em uso contínuo (mais de 3 meses). Também é indicado para quem já teve uma fratura osteoporótica, com fatores de risco para tais fraturas, ou para quem não pode usar outros medicamentos para osteoporose. 

Sobre a osteoporose 

No Brasil, a osteoporose é considerada um assunto de saúde pública e afeta cerca de 10 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde1. De acordo com a IOF (International Osteoporosis Foundation), organização mundial que se dedica à luta contra as doenças musculoesqueléticas, um terço das mulheres e um quinto dos homens com idade acima de 50 anos apresentarão fratura relacionada à osteoporose. Dados da entidade também revelam que a fratura de quadril, considerada a mais séria, causa a morte de cerca de um quinto dos pacientes, no primeiro ano após o incidente.

A fase inicial da doença, geralmente, é assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sinais costumam aparecer em estágio mais avançado e os mais comuns são: dores nas costas, ombros caídos, abdômen saliente, entre outros. Portanto, a recomendação é de que haja uma avalição rápida com a realização de exames e adequação de mudanças de hábitos para melhorar a qualidade de vida, evitando as temidas fraturas.

Osteoporose e o estilo de vida

Os fatores genéticos e os hábitos de vida saudáveis, incluindo alimentação balanceada e exercícios, desempenham um papel importante para evitar a osteoporose.

Os ossos são tecidos vivos e começam a se desenvolver desde o nascimento atingindo seu pico por volta dos 20 anos. O desgaste ósseo é um processo natural que se intensifica por volta dos 40 anos e sofre um brusco aumento após a menopausa por causa da perda do estímulo do estrogênio neste ciclo da vida, associado à diminuição na ingestão de cálcio.

O desgaste ósseo não pode ser interrompido completamente, porém algumas medidas contribuem para retardar esse processo e prevenir fraturas. São elas:

  • Ingestão adequada de cálcio na dieta;
  • Tomar sol diariamente, pelo menos 15 minutos. O sol ativa a vitamina D, responsável pela fixação do cálcio nos ossos;
  • Realizar atividade física
  • Evitar fumar e excesso de bebida alcoólica 

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem compromissado com a criação de medicamentos de alta qualidade que são essenciais e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

Referência: 1. Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/saude-em-dia/mais-sobre-saude-em-dia

Vinicius Volpi

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