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Mês de Conscientização da Síndrome de Down: preconceito ainda é um dos grandes desafios

 

O Dia da Conscientização sobre a Síndrome de Down é celebrado em 21 de março e cerca de 300 mil brasileiros nascem com a Síndrome, segundo o IBGE. Muita gente não sabe, mas a resposta para esses nascimentos está no DNA. A população, em geral, tem 46 cromossomos divididos em 23 pares. Metade vem da mãe, metade do pai. Uma vez a cada mil nascimentos, segundo a Organização Mundial de Saúde, a formação do par 21 apresenta problemas (a Trissomia do 21), que ocasiona diversas comorbidades, dentre as quais atraso intelectual e de desenvolvimento motor. Quem tem a Síndrome precisa de tratamento e enfrenta outras dificuldades como o preconceito, a exemplo de Pedro Vendel Torre Palma, que hoje tem 6 anos e mora em João Pessoa.

Sabendo da Trissomia do 21, ainda na gestação, a família se preparou e assim que Pedro nasceu, sua mãe, Ana Lúcia Vendel, logo procurou tratamento precoce. “Sabíamos que ele teria dificuldades para se expressar e falar. Bem cedo procuramos ajuda com uma fonoaudióloga, que identificou que ele precisava de tratamento para desenvolver as habilidades comportamentais e sociais”, explicou. Atualmente, Pedro é atendido por duas fonoaudiólogas e uma psicóloga e tem apresentado grandes avanços. “Hoje, ele consegue falar uma sequência de palavras simples, mas que facilitam a nossa compreensão. E isso me estimula, ainda mais, a seguir com o tratamento”, complementou Ana.

Para ela, o preconceito ainda é um dos grandes desafios. “Fico triste quando encontro pessoas que olham com pena. O meu filho tem Síndrome de Down, mas é uma criança feliz. Ter a Síndrome não o faz pior ou melhor do que ninguém”, destacou.

Tratamento
O tratamento precoce na criança acometida com Síndrome de Down auxilia na melhoria da qualidade de vida. “O tratamento fornece melhora no desenvolvimento motor e cognitivo da criança, proporcionando mais qualidade de vida e auxiliando na interação social com a família, amigos e sociedade em geral”, disse Tatianna Wanderley, a fonoaudióloga que atende o Pedro Vendel há cinco anos. Ela também cita o preconceito como uma barreira. “Percebemos isso no dia a dia. Por isso, precisamos realizar, cada vez mais, campanhas de conscientização e levar informação correta a quem precisa”, finalizou.

 

Assessoria de Imprensa

Foto: Ideia Positiva



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