Saúde

MODELO: Bruno se entusiasma com Clínica Escola do Autista, no Rio de Janeiro

Com um histórico de 10 anos de sua vida pública como defensor da causa da pessoa com autismo, o prefeito Bruno Cunha Lima retornou da viagem administrativa ao Rio de Janeiro, ainda mais confiante e determinado a tornar Campina Grande referência no atendimento às pessoas com o espectro. Mais do que promessa de campanha, a instalação de uma clínica para atendimento às pessoas com autismo é um desafio pessoal para o prefeito, que conheceu a experiência exitosa da Clínica Escola do Autista, em Itaboraí (RJ).

Bruno fez a visita à clínica acompanhado da primeira-dama, psicóloga Juliana Figueiredo Cunha Lima e da coordenadora da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Edna Silva. O grupo conheceu Berenice Piana, defensora da causa autista e fundadora da Escola. Mãe de um menino autista, Berenice, na definição de Bruno, personifica a luta e o engajamento em defesa dos direitos das pessoas autistas.Berenice ajuda a dar voz a milhares que não são ouvidos e vistos – disse o prefeito, se referindo à Lei 12.764/12 (Lei Berenice Piana), que definiu o Transtorno do Espectro Autista (TEA) como uma deficiência e ampliou para essa população todos os direitos estabelecidos para as pessoas com deficiência, no País.

– Berenice ajuda a dar voz a milhares que não são ouvidos e vistos – disse o prefeito, se referindo à Lei 12.764/12 (Lei Berenice Piana), que definiu o Transtorno do Espectro Autista (TEA) como uma deficiência e ampliou para essa população todos os direitos estabelecidos para as pessoas com deficiência, no País.

A visita à Clínica Escola do Autista, de Itaboraí, serviu para a troca de experiências e contato sobre importantes ações e projetos no tratamento de autistas. “Assumi um compromisso e nós vamos cumprir. Campina vai ter a sua clínica escola para cuidar dos nossos autistas. É só questão de tempo. Pouco tempo”, assegurou Bruno Cunha Lima.

O prefeito lembrou, ainda, que quem o acompanha há mais tempo sabe um pouco desse compromisso pessoal. Segundo ele, há mais de 10 anos, antes mesmo de entrar na política, ao realizar visitas em uma comunidade carente da Zona Leste de Campina, entrou numa casa, onde conheceu a realidade de duas crianças autistas, passando a conhecer a questão e os desafios gerados pelo TEA.

Experiência de vida

“Aqueles dois meninos marcaram meu dia e minha vida. O mais velho estava em um espectro mais moderado; o mais novo, mais severo. Saí daquela casa emocionado com o que vi e ouvi. Gente, pessoas, vidas que não eram enxergadas. A partir dali, procurei entender um pouco mais sobre o autismo e entendi que essa é uma causa que Deus me entregou para minha vida, independentemente de onde quer que eu esteja, na política ou fora dela”, contou.

Para Bruno, a realidade dos autistas de Campina Grande, sobretudo dos oriundos das famílias mais carentes, exige uma ação concreta e mais efetiva em favor deste segmento social, sendo esta, portanto, uma das mais importantes metas do governo municipal.

Codecom



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