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Morre em João Pessoa, aos 64 anos, o jornalista paraibano Ricardo Anísio

 

Morreu na manhã deste domingo (17), em João Pessoa, aos 64 anos, o poeta, escritor, jornalista, crítico musical e cronista paraibano Ricardo Anísio. Segundo familiares, ele estava debilitado em decorrência de uma pneumonia recente. Os locais de velório e sepultamento ainda não foram definidos pela família. Anísio nasceu em João Pessoa no dia 3 de abril de 1959.

Com intensa atuação jornalística na capital paraibana por quase 40 anos, principalmente nos jornais O Norte e A União e na revista A Semana (onde assinava uma coluna), o interesse de Ricardo Anísio pela música, arte e cultura surgiu aos 15 anos de idade, quando foi apresentado ao cantor e compositor Geraldo Vandré. O autor de ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ (‘Caminhando’) nasceu na mesma rua em que moravam familiares de Ricardo Anísio e o contato fez o futuro jornalista despertar para a música.

Logo em seguida, Anísio ficou amigo de Vital Farias, Zé Ramalho, Cátia de França, entre outros destaques da música paraibana em desenvolvimento e acabou se apaixonando pela música. Em 1978, ele começou a escrever sobre artes no jornal Correio da Paraíba. Como jornalista e crítico musical, trabalhou em diversos jornais e revistas: Correio da Paraíba, O Norte, A União, O Momento e ContraPonto. Anísio também atuou em emissoras de rádio, como a FM O Norte, FM Tambaú, Tabajara AM, e FM Correio Classe A.

Entre suas obras editadas, destacam-se: ‘Canção do Caos’, seu quarto livro de poemas, com ilustrações do artista plástico Flávio Tavares (Forma Editora – 127 páginas); ‘Simulacro’, com 55 poesias e capa ilustrada pela artista plástica e escritora Mercedes Cavalcanti (Pepita); ‘MPB de A a Z’, com 300 páginas, que trata sobre ícones e movimentos que marcaram a história da música brasileiras; além de ‘Canção do Fogo’, ‘Canção do Abismo’, ‘Florilégio’ e ‘Forró de Cabo a Rabo’.

Fonte: Espaço PB

Foto: Arquivo 



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