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Plástico faz bem à saúde

O plástico está presente em nosso dia a dia, nos mais diversos aspectos da vida moderna, e na saúde não é diferente. Ele está presente tanto na simples medicação com capsúlas cápsulas de polímeros que se decompõem gradualmente, liberando os ingredientes ativos de forma controlada até na alta tecnologia da medicina diagnóstica e tratamento hospitalar. Graças à sua versatilidade de aplicação e propriedades, contribui diretamente para a evolução da medicina, sendo uma das mais recentes o uso da tecnologia de impressão 3D, que permite que um produto de custo  baixo auxilie pesquisadores em questões científicas importantes, economizando tempo e dinheiro. O princípio da impressora 3D é o mesmo da convencional, só que no lugar de tinta, cientistas introduzem no aparelho pó, gel ou filamento de plástico, que, imprime peças tridimensionais camada por camada. 

A impressão tridimensional  pode ser usada na criação de modelos em tamanho real que replicam órgãos e outras partes da anatomia do paciente, com isso o médico pode estudar a patologia e planejar quais instrumentos irá usar antes de entrar em uma sala de cirurgia. Também possibilita que guias cirúrgicas  indiquem o lugar de cortes e inserções, além de implantes que substituem ossos ou corrigem problemas de formação de órgãos e próteses para membros mutilados. Outro aspecto fundamental do plástico é a segurança hospitalar que proporciona, uma vez que, reduz o risco de contaminação ao desenvolver produtos descartáveis como bolsas de sangue, luvas, equipamentos médicos, entre outros. Confira outras aplicações do plástico em soluções de inovação para a saúde: 

Hemodiálises

No processo de hemodiálise o sangue sai do corpo e passa por um equipamento no qual membranas plásticas semipermeáveis promovem a separação dos componentes prejudiciais do sangue. 

Aparelhos auditivos

É graças ao implante plástico que pessoas com audição prejudicada voltam a ouvir. Essa tecnologia envolve componentes como microfone e dispositivo de transmissão ligado a microcomputador usado no corpo. 

Próteses e lentes corretivas

Na ortopedia, o plástico dá suporte ao substituir membros ou corrigir deformidades. Já na oftalmologia está presente tanto nas lentes corretivas quanto em córneas artificiais feitas de silicone que podem restaurar a visão, pois são transparentes, flexíveis e com as mesmas características de uma córnea natural. 

Seringas

No passado elas eram de vidro e precisavam ser esterilizadas, o que demandava tempo e aumentava consideravelmente o risco de contaminação. Além de baratas e práticas, as seringas de plástico (polipropileno) usadas hoje reduziram esse risco para quase zero. 

Cateteres

A criação dos cateteres  está diretamente relacionada à existência do plástico. Inserido em uma cavidade do corpo, pode servir tanto para ministrar medicamentos quanto em cirurgias menos invasivas – como a videolaparoscopia. Com a ajuda do cateter também pode ser inserido o stent no interior de uma artéria para evitar uma possível obstrução total dos vasos. 

Não-tecido em ambiente hospitalar

Aventais, toucas, máscaras e proteção de sapato feitas de polipropileno têm ganhado cada vez mais espaço nos centros cirúrgicos e salas de exame. Mais resistentes e descartáveis, esse tipo de material também é uma solução mais segura contra a contaminação. 

Odontologia

Hoje, existem diferentes tipos de obturações e implantes dentários feitos de resinas poliméricas, geralmente à base de (poliácido acrílico) e poli (metacrilato de metila).

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