Cotidiano

Secretaria de Agricultura de Campina participa de reunião visando a recuperar áreas degradadas

Um projeto para a implantação de sistemas agroflorestais, com o cultivo sustentável de umbu e de palma forrageira, visando à recuperação das áreas degradadas na zona rural de Campina Grande começou a ser discutido, nesta quarta-feira (21), pela Secretaria Municipal da Agricultura, Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regulamentação Fundiária (EMPAER) e Instituto Nacional do Semiárido (INSA).

Participaram da primeira reunião, realizada na sede do INSA, o secretário municipal da Agricultura, Renato Gadelha; os pesquisadores Daniel Duarte Pereira e Aldrin Perez Marin, do Instituto do Semiárido, e Ailton Francisco dos Santos, coordenador regional da EMPAER.

De acordo com as instituições parceiras desta iniciativa, além de recuperar os solos degradados, o projeto Agroflorestal em análise diminuirá o êxodo rural no município, vez que o cultivo consorciado do umbu e da palma forrageira proporcionará geração de renda às famílias agricultoras de Campina Grande.

Uma vez definida a execução do projeto pelos órgãos parceiros, 20 propriedades rurais que estejam em estágio avançado de degradação do solo serão selecionadas e, com os seus donos serão distribuídas três mil mudas enxertadas de umbu gigante e 20 mil raquetes de palma forrageira resistentes à “cochonilha de carmim”, praga que dizimou por completo esta cultura na região Nordeste.

Além do acompanhamento técnico permanente, as 20 famílias a serem inicialmente beneficiadas pelo projeto vão receber capacitação sobre o manejo de sistema agroflorestal e técnica de conservação do solo.

Com esta iniciativa, que no primeiro momento abrangerá 10 hectares de terra (meio hectare por família), as instituições parcerias esperam num período máximo de cinco anos recuperar as áreas cujos solos estão em estágio avançado de degradação.

Pela previsão dos técnicos, durante esse período haverá geração de renda no meio rural de Campina Grande, vez que as famílias envolvidas no projeto vão comercializar frutos de umbus gigantes, a exemplo do que já ocorre no Estado da Bahia, além de vender ou utilizar as raquetes de palma forrageira para a alimentação de animais.

Ao final das discussões, o secretário Renato Gadelha disse estar entusiasmado com a possibilidade de implantação de sistemas agroflorestais na zona rural de Campina Grande e que vai estender a discussão sobre o assunto até o prefeito Romero Rodrigues, que, segundo o próprio Gadelha, é um grande entusiasta da agricultura do município.

A seleção das 20 famílias a serem contempladas ficará sob a responsabilidade da Secretaria municipal da Agricultura.

Codecom PMCG



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