Curiosidades

Combate à disfunção erétil é nova bandeira da sociedade de urologia

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) investirá em mais uma ação para promoção da saúde urológica. Neste ano, a entidade lança aCampanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao Controle. A ideia é conscientizar a população sobre os tratamentos disponíveis para a doença, sobretudo nos estágios severo e completo. Para marcar o início da ação, a SBU lança um canal de comunicação sobre o tema, inédito no Brasil: www.devoltaaocontrole.com.br. 

“Pretendemos desmistificar o assunto e garantir acesso à informação sobre todas as soluções disponíveis, fazendo o paciente procurar tratamento adequado para a recuperação da atividade sexual”, antecipa o presidente da SBU, Carlos Eduardo Corradi Fonseca. Segundo ele, a disfunção erétil afeta profundamente a vida do homem, impactando consideravelmente a qualidade de vida.

Problema de saúde pública no Brasil

Estima-se que a doença afete quase metade dos brasileiros, segundo levantamento realizado no ano 2000 com amostra amplamente representativa da população masculina no país. Conforme essa pesquisa, seriam mais de 25 milhões de brasileiros com algum grau do problema, com base na população masculina do Brasil à época. E, desse total, 11,3 milhões estariam afetados com os níveis moderado e completo de disfunção erétil (ver quadro).

O presidente da SBU alerta ainda que a incidência da doença nos brasileiros é 2,5 vezes maior do que a da média mundial. “E a projeção de um milhão de novos casos por ano no Brasil demonstra que a disfunção erétil deve ser considerada um problema de saúde pública”, completa Corradi.

Além da alta prevalência, o distúrbio sexual tem um significativo impacto sobre a qualidade de vida, afetando o homem em suas relações mais íntimas. Isso ocorre, como explica o presidente, pelo distanciamento social que a doença acarreta e pela dificuldade de falar sobre o problema. Angústia, vergonha, tristeza, raiva e ressentimento também são emoções comuns nessas situações.

E quando os medicamentos falham?

Na avaliação do urologista, é preciso quebrar o tabu, falar sobre a doença e, principalmente, sobre como combatê-la. “É possível recuperar a função sexual”. Ele enfatiza que o tratamento vai muito além das medicações orais e injetáveis, mais comumente conhecidas. “Ainda há esperança quando essas terapias falham ou não funcionam mais”, afirma Corradi.

Melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros com indicação cirúrgica para reversão da ereção também está entre os objetivos da campanha da SBU. De Volta ao Controle quer mostrar os benefícios e as vantagens da utilização das próteses penianas, mais especificamente do dispositivo inflável, para a forma irreversível da doença. A finalidade é alertar sobre a importância da ampliação do acesso da população a alternativas mais modernas de tratamento.

As próteses penianas infláveis têm sido utilizadas como solução para a recuperação da função erétil há mais de 40 anos e são uma opção viável e positiva aos medicamentos orais e às injeções, defende. Proporcionando uma ereção natural com nível de satisfação do paciente de 98%, representa uma evolução tecnológica da medicina (ver quadro).

“É um dispositivo que, colocado dentro do pênis, reproduz o preenchimento desse órgão, imitando o fluxo sanguíneo natural no momento da ereção, conferindo a pacientes com disfunção erétil irreversível um membro funcional”, esclarece. Composta por uma tecnologia de enchimento e esvaziamento totalmente controlável, finaliza, a prótese inflável permite o reestabelecimento da vida sexual ativa de forma harmoniosa, a qualquer momento, mas sem o constrangimento da ereção constante.

EM NÚMEROS

  • Quase metade (48,8%) dos brasileiros tem disfunção erétil

São mais de 25 milhões de homens no país com algum grau do problema

11,3 milhões estariam afetados com os níveis moderado e completo[1]

  • A incidência da disfunção erétil nos brasileiros é 2,5 vezes maior do que a da média mundial

Salta de 26 em cada 1.000 homens/ano para 65,6 no País[2]

  • A projeção de um milhão de novos casos anualmente no Brasil demonstra que a disfunção erétil deve ser considerada um problema de saúde pública[3]

PRÓTESE PENIANA INFLÁVEL: 100% CONTROLÁVEL E MAIS NATURAL

  • Ereção controlável, natural e no momento mais conveniente ao usuário
  • Discrição (a prótese inflável não é perceptível, mesmo em estado de repouso do pênis)
  • Nível de satisfação do paciente de 98%[4]
  • Segurança e domínio da situação
  • Solução permanente para a disfunção erétil
  • Ereção independente de estímulo e mantida pelo tempo desejado pelo usuário
  • Espontaneidade durante as relações sexuais
  • Possibilidade de expansão da circunferência do pênis
  • Opção para os casos em que os medicamentos e a injeção não funcionam mais
  • Dispensa o custo com medicamentos orais e injetáveis
  • Não interfere na ejaculação ou no orgasmo
  • Garantia vitalícia, permitindo reposição do produto em caso de falha mecânica, dependendo do fornecedor

Sobre a Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao Controle

A Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao controle é uma ação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com objetivo de conscientizar a população brasileira sobre prevenção e tratamentos disponíveis para a doença, sobretudo nos estágios severo e completo. A ideia é desmistificar o assunto, garantir o acesso à informação sobre todas as soluções disponíveis, fazendo o homem procurar tratamento adequado para recuperação da atividade sexual.

Melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros com indicação cirúrgica para o tratamento da disfunção erétil também está entre os objetivos da ação. De Volta ao Controle quer esclarecer os benefícios e as vantagens da utilização da prótese peniana inflável para a disfunção erétil irreversível. A finalidade dessa iniciativa é conscientizar a população quanto à importância da ampliação do acesso às alternativas terapêuticas mais modernas para a disfunção erétil irreversível. Com a campanha, a SBU cumpre seu papel de promoção à saúde urológica no país.

Para mais informações, acesse www.devoltaaocontrole.com.br.

Sobre a SBU

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é uma associação científica sem fins lucrativos, representativa dos médicos brasileiros especializados em urologia, especialidade clínica e cirúrgica responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento das enfermidades do sistema urinário de ambos os sexos e do sistema genital masculino.

A entidade foi fundada em 13 de maio de 1926 e possui hoje 27 seccionais espalhadas pelo Brasil, com a função de coordenar e monitorar a atividade urológica nas unidades federativas. A SBU congrega cerca de 90% dos urologistas brasileiros, ou seja, mais de 4 mil profissionais. Aproximadamente 90% dos profissionais são homens. A maioria trabalha na região Sudeste (58%); no Sul, são 16,5%; no Nordeste, 14%; no Centro-Oeste, 8,2%, e no Norte, 3,3%.

Para mais informações, acesse www.sbu.org.br/publico. 

Assessoria de Imprensa da Campanha Nacional Contra a Disfunção Erétil – De Volta ao Controle: Ketchum

Ana Paula Sartori – (11) 5090-8952 / ana.sartori@ketchum.com.br

Carlos Alessandro Silva – (11) 5090-8900 ramal: 8614 / carlos.alessandro@ketchum.com.br

Deborah Moratori – (11) 5090-8953 / deborah.moratori@ketchum.com.br

Patrícia Torres – (11) 5090-8958 / patricia.torres@ketchum.com.br 

Assessoria de Imprensa da SBU: Vithal Comunicação Integrada

Aline Thomaz – (21)99846-1967 / (21)98556-7840 / (21)3217-1621 / alinethomaz@vithal.com.br 

PRÓTESE SEMIRRÍGIDA X INFLÁVEL – DIFERENÇAS E BENEFÍCIOS

As próteses penianas semirrígidas e infláveis possibilitam que homens com disfunção erétil irreversível reestabeleçam a atividade sexual, mas com algumas diferenças importantes.

Prótese inflável

Prótese semirrígida

Duração da ereção Devido à sua avançada tecnologia, permite uma ereção controlada e fisiológica, no momento desejado pelo usuário, evitando constrangimentos. O pênis fica rígido permanentemente, embora seja possível orientá-lo em diferentes posições, dependendo da necessidade de ter uma relação sexual, urinar ou usar vestimentas.
Componentes Sistema inflável composto por um reservatório, uma bomba, uma válvula, tubos conectores e dois cilindros penianos, que são preenchidos por um fluido estéril apenas no momento da ereção. Duas hastes cilíndricas, geralmente feitas de silicone sobre um molde metálico, dobráveis a 90°.
Manuseio É possível controlar a firmeza do pênis, pressionando a bomba até obter a ereção desejada e depois retornar ao estado de repouso, acionando a válvula de esvaziamento. Para ter a ereção, deve-se mover o pênis para a posição desejada e depois retorná-lo à posição anterior.
Procedimento cirúrgico Além dos cilindros colocados no corpo cavernoso do pênis, a cirurgia também inclui a implantação da bomba com a válvula no escroto e do reservatório em local que varia dependendo da técnica adotada. Os cilindros são colocados no corpo cavernoso do pênis.
Abordagem de situações clínicas pós-implante Não há compressão constante da uretra, em função de o sistema possibilitar o estado natural de repouso, quando não há o desejo da ereção. A compressão constante da uretra dificulta e/ou inviabiliza determinados procedimentos em que a cateterização é necessária: tratamento de câncer de próstata e de cálculo renal, esvaziamento da bexiga de pacientes cadeirantes e hospitalizados etc.
Inconvenientes Necessidade de destreza manual mínima para acionar o sistema. Falta de naturalidade e ereção permanente e visível.

OUTROS NÚMEROS

  • Os avanços farmacológicos do início do século XXI colocaram o tema disfunção erétil em voga.
  • 100 milhões de homens é a estimativa de prevalência da disfunção erétil em todo o mundo segundo o Massachusetts Male Aging Study.
  • Quase 20% dos homens com idade entre 40 e 70 anos que mencionaram algum grau de disfunção erétil no estudo Massachusetts Male Aging[5] apresentam o estágio severo (completo) da doença.
  • 21% dos homens de 50 a 54 anos e 61% dos homens com 75 a 77 anos relataram ter disfunção erétil no estudo Krimpen[6], realizado nos Países Baixos.
  • Aproximadamente 40% dos brasileiros entre 40 e 70 anos apresentavam algum grau do problema[7] no primeiro estudo de base populacional sobre disfunção erétil do Brasil, feito em 1998.
  • 48,8% foi a prevalência apontada no País em levantamento realizado no ano 2000 com uma grande amostra, elaborada a partir de nove grandes cidades de sete estados e amplamente representativa da população masculina brasileira. Com base na população do País à época, seriam mais de 25 milhões de brasileiros com algum grau do problema e 11,3 milhões com estágio de moderado a completo[8].
  • As causas da disfunção erétil são variadas, mas geralmente dividem-se em duas categorias: as de natureza psicológica e as de natureza orgânica.
  • A incidência aumenta conforme a idade avança, em função da associação com doenças e tratamentos que causam o transtorno. De 35% a 75% dos indivíduos diabéticos estão sujeitos a maior risco de disfunção erétil[9],[10],[11].
  • Os graus moderado/completo também se apresentam mais prevalentes em 37% dos homens com diabetes no Brasil[12].
  • Estimativas da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde apontam que o Brasil terá, em 2040, o maior número no mundo em mortes por doenças do coração. Atualmente são 344 mil vítimas/ano. Indivíduos com problemas coronarianos (veias, artérias e coração) apresentam maior prevalência de disfunção erétil, assim como homens com distúrbios de ereção têm mais probabilidade de insuficiência cardíaca.
  • Os comprimidos para tratamento da disfunção erétil são ingeridos uma ou algumas horas antes da atividade sexual, mas até 30% dos homens não respondem à medicação oral[13].
  • Cerca de 20 minutos é o tempo médio para a terapia intrauretral (supositórios) promover a ereção.
  • Em função do desconforto, há dados que sugerem a descontinuidade do tratamento injetável em 1 ano.
  • A estimativa é que sejam necessários três meses para tentativas com terapias de resgate, incluindo o tratamento injetável, avaliação sobre efetividade e adaptação a esses métodos até a prescrição das próteses.
  • Por ano, no Brasil, são implantadas cerca de 6,5 mil próteses semirrígidas e cerca de 300 infláveis, que não são cobertas pelo Sistema Único de Saúde nem pelos convênios médicos.
  • A prótese semirrígida é composta por duas hastes cilíndricas flexíveis e dobráveis a 90° que preenchem cada corpo cavernoso do pênis, deixando-o constantemente rígido.
  • A prótese peniana inflável é um sistema fechado composto por um reservatório, um par de cilindros e uma bomba de inflação/deflação. Todos os componentes são conectados por tubos por onde o fluido que alimenta o dispositivo percorre quando acionado (reestabelecendo a ereção e promovendo a deflação), no momento desejado pelo usuário.
  • Para retornar ao estado de repouso, deve-se manter a válvula de esvaziamento apertada por cerca de cinco segundos, para retirar, aos poucos, o fluido dos cilindros.
  • As primeiras próteses infláveis foram inventadas em 1973. Estão disponíveis no Brasil desde o início da década de 80, através dos dois players mundiais desse segmento: Coloplast e American Medical Systems.
  • Até 22 mm de diâmetro é o enchimento radial máximo por cilindro na prótese inflável, conferindo plasticidade mais ereta e mais próxima ao natural do pênis, o que está associado à sensação de prazer na mulher, segundo alguns estudos.
  • 98% dos pacientes estão satisfeitos com a prótese inflável[14].
  • O tempo de cirurgia para o implante de próteses penianas varia de 45 minutos a 1 hora e meia.
  • Alguns modelos de próteses infláveis garantem 72 horas de ação profilática no pós-cirúrgico, graças a um tratamento que recobre todos os componentes e facilita a absorção de antibióticos em que são embebidos antes do implante.
  • Após a cirurgia, não se deve manter relação sexual num período que pode estender-se de quatro a seis semanas.
  • A possibilidade de eventuais complicações, como infecção (3%), erosão (1%) e mau funcionamento do dispositivo (12%), resultando na necessidade de remoção ou troca, é a mesma para ambas as próteses, semirrígidas ou infláveis[15].

REFERÊNCIAS

1.    Moreira ED Jr, Abdo, CHN, Torres, EB et al: Prevalence and correlates of erectile dysfunction: results of the Brazilian study of sexual behavior. Urology 58: 583-588, 2001.

2.    MOREIRA, E. D. et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: results from a population-based cohort study in Brazil. Urology, n. 61, p. 431-436, 2003.

3.    MOREIRA, E. D. et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: results from a population-based cohort study in Brazil. Urology, n. 61, p. 431-436, 2003.

4.    Francisco Dubocq, Marcos V. Tefilli, Edward L. Gheiler, Hailun LI e C.B. Dhabuwala. Long-Term Mechanica Reliability of Multi Component Inflatable Penil Prosthesis: comparison of Device Survival. J Urol 1998; 52(2):277-281.

5.    Araujo, Andre B. et al. Relation between Psychosocial Risk Factors and Incident Erectile Dysfunction: Prospective Results from the Massachusetts Male Aging Study. Am J Epidemiol 2000;152:533-41.

6.    Kok, Esther T. et al. Changes in Disease Specific and Generic Quality of Life Related to Changes in Lower Urinary Tract Symptoms: The Krimpen Study. J Urol 174: 1055-1058, 2005.

7.    Moreira ED Jr, Lobo CFL, and Glasser D: A population based survey to determine the prevalence of erectile dysfunction and its correlates in the State of Bahia, Northeastern Brazil. J Urol 163(suppl): 15, 2000.

8.    Moreira ED Jr, Abdo, CHN, Torres, EB et al: Prevalence and correlates of erectile dysfunction: results of the Brazilian study of sexual behavior. Urology 58: 583-588, 2001.

9.    Moreira ED Jr, Abdo, CHN, Torres, EB et al: Prevalence and correlates of erectile dysfunction: results of the Brazilian study of sexual behavior. Urology 58: 583-588, 2001.

10.  Fedele D, Bortolotti A, Coscelli C, et al, on behalf of the Gruppo Italiano Studio Deficit Erettile nei Diabetici: Erectile dysfunction in type 1 and type 2 diabetics in Italy. Int J Epidemiol 29: 524-531, 2000.

11.  Kayigil O, Atahan O, and Metin A: Multifactorial evaluation of diabetic erectile dysfunction. Int Urol Nephrol 28: 717-721, 1996.

12.  Cummings MH, and Alexander WD: Erectile dysfunction in patients with diabetes. Hosp Med 60: 638-644, 1999.

13. Goldstein I, Lue TF, Padma-Nathan H, Rosen RC, Steers WD, Wicker PA. Oral sildenafil in the treatment of erectile dysfunction. Sildenafil Study Group. N Engl J Med May 14 1998 v. 338(20) p.1397-404.

14.  Francisco Dubocq, Marcos V. Tefilli, Edward L. Gheiler, Hailun LI e C.B. Dhabuwala. Long-Term Mechanica Reliability of Multi Component Inflatable Penil Prosthesis: comparison of Device Survival. J Urol 1998; 52(2):277-281.

15.  Montorsi F, Rigatti P, Carmignani G, Corbu C, Campo B, Ordesi G, Breda G, Silvestre P, Giammusso B, Morgia G, Graziottin A. AMS three-piece inflatable implants for erectile dysfunction: a long-term multi-institutional study in 200 consecutive patients. Eur Urol Jan 2000 Jan v. 37(1)p. 50-5.



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