Cotidiano

Teatro Municipal Severino Cabral recebe Mostra de Cinema Viva Campina Grande

 

Integrando o calendário especial de comemoração aos 158 de Campina Grande, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com o Festival Comunicurtas, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), realizará no Teatro Municipal Severino Cabral a “Mostra de Cinema Viva Campina Grande”. Será nesta quinta-feira (20), a partir das 15h.

Com o apoio do Projeto Bom é na Feira, o evento reunirá três filmes curta-metragem produzidos na Rainha da Borborema e que carregam em suas cenas a arquitetura urbana da cidade. Os filmes são: “Quitéria”, com direção de Tiago A. Neves; “A Poesia de Chico Pedrosa”, com direção de Hipólito Lucena; e “O Bolo”, de Taciano Valério.

O público do evento será formado por estudantes da rede municipal de ensino, que serão direcionados pela parceira da ação, a Secretaria de Educação (Seduc).

As três exibições ocorrerão de forma sequenciada e a entrada para a mostra é gratuita. Além dos estudantes, os interessados em participar devem reservar ingressos por meio do link (https://www.sympla.com.br/evento/mostra-de-cinema-viva-campina-grande/1752139), mas o Teatro Municipal permanecerá aberto até a lotação total da casa.

Veja a sinopse dos filmes:

QUITÉRIA – “Liberdade é querer o que se quer”

Rodado em Campina Grande e em Cabaceiras, com cenas gravadas na Rodoviária Velha e na Feira Central, “Quitéria” é fruto de um projeto bem-sucedido concebido por produtores paraibanos e paulistas como Antônio Fargoni, Tiago A. Neves, Rebeca Sousa, Ricardo Peres, Haniel Lucena, Nivaldo Rodrigues e Hipólito Lucena. O curta foi filmado durante a edição do 13º Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB em 2018.

Em uma crítica publicada pelo professor e crítico de cinema, Sérgio Alpendre, em sua página na internet, o filme foi definido da seguinte forma: “O curta, com 14 minutos de duração, conta a história do renascimento de uma mulher que vivia em preto e branco. Mas, por resolução própria e força de vontade, resolveu romper o monocromatismo para descobrir a cor em sua vida. Um tanto trivial a simbologia, mas no curta até que se resolve bem. No final, o diretor ainda tem a audácia de um movimento de câmera acintoso, marcando o renascimento”.

A POESIA DE CHICO PEDROSA

Considerado um dos dez maiores poetas populares do Brasil e maior representante vivo da poesia matuta, Francisco de Pedrosa Galvão, mais conhecido como Chico Pedrosa, nasceu na cidade de Guarabira, Paraíba, em 1936. Filho de cantador de coco, de quem herdara desde cedo a “veia” poética, Pedrosa lançou-se na poesia aos 18 anos de idade, quando começou a escrever folhetos de cordel. Residente por 32 anos em Feira de Santana, Bahia, radicou-se no município de Campina Grande (PB) e, atualmente, mora na cidade do Recife, Pernambuco.

O filme, com direção de Hipólito Lucena, foi gravado em um passeio pelos pontos centrais e marcos culturais de Campina Grande, como o Sebo Cultural – Cata Livro de Ronaldo, na praça Clementino Procópio; o famoso Bar do Genival, na rua Maciel Pinheiro; passeio pelo calçadão da Venâncio Neiva e no espaço cultural do restaurante O Mororó.

O BOLO

O diretor, escritor e roteirista Taciano Valério é um dos primeiros realizadores da geração anos 2000 do audiovisual paraibano e chegou ao cinema pela literatura, e não pela cinefilia como é mais frequente.

Sua filmografia mais recente divide-se entre Caruaru (PE), onde reside atualmente, e Campina Grande, onde estudou e iniciou-se no audiovisual. Taciano dirigiu dezenas de curtas como “Bode Movie”, premiado como Melhor Curta Pernambucano no 3º Festival de Triunfo-PE e Melhor Vídeo Ficção na Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Ele também dirigiu e roteirizou “Banzo Analítico”, vencedor do prêmio de Melhor Fotografia no 31º Festival Guarnicê de Cinema e Vídeo–MA e “O Bolo”, que sagrou-se como Melhor Curta Ficção no 3º Fest Aruanda.

“O Bolo” foi totalmente gravado em Campina Grande, com destaque para as ruínas do histórico “Cassino El Dorado”, na Feira Central de Campina Grande. Trata da beleza e sonhos da infância e as agruras de um pai que tem na poesia sua fonte de vida.

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